11.5.07

Abertas as inscrições para os participantes do próximo Filo-Café dedicado ao tema da Beleza

Estão abertas inscrições para os participantes do próximo Filo-café dedicado ao tema da Beleza a realizar no próximo dia 2 de de Junho no clube literário do Porto, na Rua Nova da Alfândega, 22 , no Porto

As áreas de inscrição abrangem: pensamento, performance, teatro, música, poesia, curta-metragem, fotografia.
As inscrições podem ser feitas enviando para incomunidade@gmail.com
o nome do participante e a área em que se inscreve.

O prazo de recepção de inscrições termina dia 26 de Maio. Qualquer dúvida poderá ser saneada através do tm: 965817337.

Estará também disponível, desde já, o habitual dossier sobre o tema aberto a todas as contribuições. Este dossier será permanentemente actualizado de acordo com as recepções.

Entre outras manifestações, proceder-se-á, neste filo-café, à apresentação do livro:
A beleza da tua alma faz-me tremer de Rogério Carrola.

Consultar:

Procuram-se voluntários para a acção contra os transgénicos


A Caravana dos Espantalhos viajou a semana passada dando informações nas escolas básicas e secundárias sobre OGM, com acções, exposições ehastear de bandeiras de Zonas Livres de Transgénicos.

Mais sobre acaravana pode ser encontrado em
http://stopogm.net/

http://gaia.org.pt

Esta primeira etapa vai acabar com uma grande acção em Rio Maior no Sábado, 12 de Maio, à tarde. No local da acção está aprovado pelo Ministério do Ambiente um cultivo experimental de transgénicos, que está agora em reconsideração face à existência de um campo de cultivo biológico de milho nas proximidade


Nós opomo-nos ao cultivo experimental de transgénicos no nosso território e vamos lá deixar um sinal claro contra isto! A acção incluirá o hastear de bandeira de Zona Livre de Transgénicos em Alcochete, a exposição dos espantalhos construídos pelos alunos do 1º Ciclo e uma iniciativa, com contornos teatrais e grande potencial fotográfico, junto ao campo onde está proposto o cultivo experimental de transgénicos.

Para os preparativos (faixas, fatos para teatro, preparar uma exposição e desenvolver 1001 mais ideias), encontramo-nos na Sexta-feira, 11 de Maio, a partir das 15h na sede do GAIA Lisboa, o Centro Social da Mouraria (sótão do Grupo Desportivo da Mouraria, na Travessa da Nazaré, 21).

Se não tiveres tempo na Sexta, poderás também participar na acção no Sábado!

Diz alguma coisa!

Acção Europeia pelo Direito à Habitação ( 12 de Maio )

Convocam-se todos os interessados para estar mais uma vez lutando connosco pelo Direito à Habitação, no dia 12/05 (próximo sábado) às 14h no Metro Baixa-Chiado, na saída do Largo do Camões. Esta acção será conjunta com outros movimentos pela habitação na Europa . Em anexo estão os manifestos de Lisboa e dos movimentos europeus


Colectivo de Moradores de Bairros Periféricos da Área metropolitana de Lisboa
Grupo Direito à Habitação da Associação Solidariedade Imigrante
Rua da Madalena, 8º- 2ºandar, 1100-321 Lisboa

direito.a.habitacao@gmail.com



TODOS OS QUE ESTÃO EM SITUAÇÃO DE HABITAÇÃO PRECÁRIA

De Lisboa a Paris passando por Roma, Bruxelas, Sevilla e São Paulo

JORNADAS DE ACÇÃO! 11 e 12 Maio 2007

Hoje, pela primeira vez, os movimentos de luta pela habitação da rede No-Vox na Europa e no Brasil mobilizam-se juntos contra a especulação imobiliária e pelo direito à habitação! Em Paris, Lisboa, Roma, Bruxelas e Brasília, os moradores e os seus movimentos de luta organizarão acções simultâneas!

Em toda a Europa, a especulação imobiliária fora de controlo: essa especulação tem consequências muito concretas na vida de milhões de moradores, excluídos do accesso a uma habitação digna, sob a ameaça de expulsão, desalojados, afastados dos seus bairros pelas demolições, refugiados em habitações precárias. Esta especulação é incentivada pelas políticas de desregulação actualmente aplicadas pelos governos europeus, que organizam a venda do património público e social, e recusam-se a construir as habitações accessíveis necessárias. Em Itália, o patrimônio público é vendido, em França, o Estado vende a preços baixos o patrimônio das empresas públicas, na Bélgica os organismos locais vendem os seus terrenos aos promotores, em Portugal, o estado sob pressão dos promotores expulsa massivamente os moradores dos bairros de autoconstrução da periferia de Lisboa, em Espanha os governos regionais privatizam a habitação social. Esta especulação é também trasnacional: os grandes investidores, bancos, fundos de pensões, grandes empresas de distribuição, esperam, ao especular nos 4 cantos do mundo, mais-valias rápidas em detrimento da vida de milhões de habitantes. Uma das suas formas é a desocupação: ao mesmo tempo que a crise da habitação está no seu auge afasta às populações modestas dos seus bairros, milhões de m² de habitações e espaços comerciais ficam vazíos, favorecendo assim a especulação (em Portugal 544000 fogos estão vazios, em França 2 milhões, em Espanha mais de 3 milhões).

Classes populares, jovens, migrantes, trabalhadores precários, desempregados, trabalhadores pobres, pessoas vulneráveis tem de enfrentar e suportar o preço crescente da habitação, e a degradação das suas condições de vida. Em toda a Europa, contra a especulação e a crise da habitação, as resistências se organizam : os bairros lutam contra as expulsões e as demolições, as familias ocupam /requisitam os prédios devolutos, os mal-alojados se mobilizam para obter um tecto.

Nós, organizações de base de moradores, de mal-alojados, de sem-tecto, da Bélgica, da Espanha, da França, da Italia, de Portugal, com o apoio de movimentos de luta do Brasil, reclamamos o direito a uma habitação condigna e accessivel para todos e todas.

EXIGIMOS PORTANTO:

- Medidas de urgência para alojar imediatamente os mal-alojados e os sem-tecto, e parar de atirar os moradores para a rua.
- O fim das demolições e da privatização da habitação social, do patrimônio público, dos bairros populares
- Medidas estruturais para lutar contra a especulação imobiliária, em particular, a regulação dos preços do mercado de habitação
- Implementação de habitação social accessível para todos, inclusive ocupando e reabilitando os prédios vazios.

Assinam : Droit Au Logement (França) – Direito à Habitaçãoo, Associação ; Solidariedade Imigrante (Portugal) – Arquitectura y Compromiso Social (Espanha) -ACTion diritti in movimento- ASIA/RDB (Italia) - Comité des Sans Logis (França) - Movimento Nacional de Luta pela Moradia (Brasil).


www.novox.ras.eu.org/site/?lang=pt





Manifesto do Colectivo de Moradores de Bairros Periféricos da Área Metropolitana de Lisboa


Vários bairros periféricos da Área Metropolitana de Lisboa já foram destruídos deixando centenas de pessoas sem casa. O Direito à Habitação continua a ser desrespeitado. Cada vez mais bairros estão sob ameaça de serem demolidos e centenas de moradores de serem expulsos e ficarem a morar na rua.

Estes bairros foram construídos há décadas por trabalhadores portugueses migrantes do interior do país, imigrantes e os seus filhos que nasceram em Portugal. Através da luta, resistência e organização dos moradores dos bairros atingidos pelas demolições, o desrepeito pelo direito fundamental à habitação foi evidenciado e denunciado. No entanto, apesar destas denúncias, resta ainda muito para fazer, pois os processos de demolição prosseguem e os moradores continuam a ser esquecidos.

Sendo assim, continuamos a lutar por uma habitação digna, como consagrado no artigo 65 da Constituição da República Portuguesa, que diz: “Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar”. A habitação é um direito básico de cada cidadão, fundamental para a sua integração social.

As políticas de habitação até hoje implementadas revelaram-se limitadas, injustas e dão margem à discriminação. Essas políticas não são coerentes com a situação de precariedade laboral que atravessa Portugal e que afecta a maioria da população, dificultando o acesso a uma habitação no exigente mercado privado. Por outro lado, são políticas de subsídios provisórios que não constituem uma solução estrutural e empurram o problema dificultando que o cidadão se torne autónomo no acesso a habitação. Além disso, estas políticas revelam-se caras para o Estado, levando-nos a questionar sobre os reais motivos subjacentes.

EXIGIMOS

Que seja respeitado o direito à habitação para todos, consagrado pelo artigo 65 da Constituição da República Portuguesa.

Que a política de habitação se torne uma prioridade das políticas do governo, e que haja esclarecimentos pormenorizados sobre os programas de acesso à habitação, nomeadamente o Prohabita.

Que parem as demolições arbitrárias enquanto o Estado não crie e aplique uma verdadeira política de habitação para todos.

A intervenção do Estado na regulação do planeamento, da construção e do mercado de compra e aluguer de modo a permitir o acesso à habitação a todos os cidadãos de acordo com os seus rendimentos.

A penalização das casas/edifícios vazios, não utilizados. As casas devolutas devem ser incorporadas nas politicas de habitação. Dar prioridade à reabilitação de prédios degradados ou vazios em vez de proceder a sua demolição ou à construção de novos edifícios.

Um espaço de discussão entre o governo e a sociedade civil na elaboração dos programas de habitação, de modo a realizar uma política que tenha realmente em conta as suas necessidades. Os moradores devem ser parceiros activos em todos os processos de decisão que afectem seu entorno vital. Entendemos que todas estas reivindicações são necessárias não só para os moradores dos bairros afectados pelas demolições mas também para o conjunto da sociedade, sejam eles jovens, idosos, imigrantes, etc.

Colectivo de Moradores de bairros periféricos da Área Metropolitana de Lisboa.

O Fórum de Comércio Justo ( em Lisboa) no dia mundial do comércio justo (12 de maio)


“Os cidadãos do Norte não têm consciência de onde vêm os produtos que consomem e não sabem o que custa a nós, os pobres, produzi-los.”Rigoberta Menchú - Prémio Nobel da Paz 1992,

Mais do que enviar dinheiro e alimentos para os países subdesenvolvidos é preciso criar condições para que esses países e esses povos possam produzir e comercializar os seus produtos de forma justa, com condições dignas.

Comprar produtos em lojas do "comércio justo" ajuda a combater a fome, a promover os direitos humanos e a minorar o impacto da produção no meio-ambiente.

Visitem: www.reviravolta.comercio-justo.org


Fórum de Comércio Justo

Este ano a Reviravolta faz uma proposta diferente do habitual. Este ano festejaremos não apenas um dia mas um fim de semana inteiro.

No âmbito do projecto “Consumo Responsável” organisamos em parceria com a Cores do Globo e o Cidac o Fórum de Comércio Justo, que se realizará em Lisboa, nos dias 11, 12 e 13 de Maio, no Jardim da Estrela.

Aí além da oportunidade de adequirir produtos do circuito do Comércio Justo, os visitantes poderão participar em vários workshops, nomeadamente com a presença de produtores e membros de outras organizações de Comércio Justo Europeias, experimentar todo um novo universo de sabores e divertir-se com as várias iniciativas de animação que vamos realizar.

Todos os que se quiserem juntar a nós nesta grande festa, são bem-vindos. Mas aqueles que não puderem estar presentes terão mais tarde a oportunidade de saber o que por lá se passou e debateu, através deste site.

Veja o Programa detalhado em
www.forum-cj.org

Picnic Vegetariano de Primavera do GAIA - 13 de Maio no Parque da Cidade (no Porto)


O vegetarianismo continua ainda a ser desconhecido de uma grande parte da população e, de certa forma, a opção vegetariana, seja por preconceitos ou desconhecimento, contínua a estar fora da maior parte dos hábitos de consumo de uma parte ainda significativa das populações, com as consequências ecológicas, humanas - ao nível da própria saúde - que o consumo de produtos de origem animal, sobretudo a carne, implica.
Esta é pois uma oportunidade para aprender mais sobre o vegetarianismo. No pic nic procuraremos demonstrar práticas concretas relacionadas com a alimentação vegetariana e estilos de vida sustentáveis, nomeadamenteatravés de oficinas temáticas, troca formal e informal de informação sobre o tema, materiais, convívio, etc.


O pic nic será no dia 13 de Maio no Parque da Cidade, mais concretamente no lago junto ao núcleo rural, a partir das 12h.


É necessário trazer: amigos(quantos mais, melhor), os próprios utensílios (de preferência reutilizáveis pois não queremos ser responsáveis pelo desperdício de pratos e copos em papel ou plástico) e comida vegetariana para partihar.


Haverá uma apresentação de dança e uma oficina de materiais reutilizáveis. Será feita uma recolha de donativos (géneros) para o Refúgio das Patinhas, uma associação que recolhe animais abandonados.




Tlm 918120832

A «contenção salarial»

Texto de Manuel António Pina, publicado na edição de ontem do Jornal de Notícias

Ao mesmo tempo que, segundo números da Comissão Europeia, o poder de compra dos trabalhadores portugueses registou, em 2006, a maior descida dos últimos 22 anos, a CMVM anunciou que, entre 2000 e 2005, os vencimentos dos administradores das empresas cotadas em bolsa duplicaram (e nas empresas do PSI 20 mais que triplicaram!).

Isto é, enquanto pagam aos seus trabalhadores dos mais baixos salários da Europa a 25 (e todos os dias reclamam, sob a batuta do governador do Banco de Portugal, por "contenção salarial" e "flexibilidade"), esses administradores duplicam, ou mais que triplicam, os próprios vencimentos, vampirizando os accionistas e metendo ao bolso qualquer coisa como 23,9% (!) dos lucros das empresas.

Recorde-se que o Estado é accionista maioritário ou de referência em muitas dessas empresas, como a GALP, a EDP, a AdP, a REN ou a PT, cujas administrações albergam "boys" e "girls" vindos directamente da política partidária (cada um atribuindo-se a si mesmo, em média, 3,5 milhões de euros por ano!).

Se isto não é um ultraje, talvez os governos que elegemos (e o actual é, presumivelmente, socialista) nos possam explicar o que é um ultraje. O mais certo, porém, é que se calem e continuem a pedir "sacrifícios" aos portugueses. A que portugueses?