20.11.10

Excelente vídeo com o Manifesto dos activistas participantes na acção de desobediência civil não-violenta contra a NATO, a Guerra e o Militarismo


NENHUM EXÉRCITO DEFENDE A PAZ





COMUNICADO DE IMPRENSA: 80 activistas conseguiram perturbar o acesso à Cimeira da NATO em Lisboa.

Pelas 9 horas da manhã, cerca de 80 activistas de Espanha, Portugal, Suécia, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Polónia bloquearam um dos acessos rodoviários ao local onde está a decorrer a cimeira, de modo a impedir a passagem dos representantes oficiais da NATO. Os participantes desta acção imobilizararam-se, sentando-se num cruzamento e amarrando-se uns aos outros com tubos e cadeados.

42 activistas foram detidos (...)
Durante duas horas os activistas conseguiram bloquear um ponto de acesso crítico ao local da cimeira. Enquanto a banda de samba tocava, três activistas cobriram-se de tinta vermelha, simbolizando o sangue das vítimas das guerras da NATO.

“Graças à NATO, os países europeus estão a combater no Afeganistão há 9 anos numa guerra sem saída. E continuam. Graças à NATO ainda existem armas nucleares na Europa, 20 anos depois de terminada a Guerra Fria. E graças à NATO a Europa continua a investir numa estratégia de defesa inútil baseada em mísseis.” afirma Josune García do grupo espanhol AA-MOC.

Libertação imediata dos 42 activistas anti-Nato e anti-Guerra que foram detidos hoje de manhã numa acção pacífica de denúncia contra o militarismo



Libertação imediata dos 42 activistas anti-Nato e anti-Guerra que foram detidos hoje de manhã em Lisboa, durante uma acção pacifica de protesto contra a Cimeira da NATO!

Protesto pacífico anti-NATO no Parque das Nações baralha a polícia que deteve 40 activistas anti-guerra

Chefe de Polícia não sabe os crimes que incorrem os activistas pacíficos anti-NATO:

"ora portanto, os crimes em que incorrem são... alterações da ordem pública... e outras coisas que ainda estamos a averiguar..."
(declarações do chefe de polícia no fim do vídeo)



Enfim, é a polícia, e está tudo dito. Ou seja, prendem, e logo se verá do que é que se vai acusar, nem que se invente uma incriminação qualquer.
Será isto um Estado de Direito ou um Estado policial?




Protesto pacífico anti-NATO e anti-Guerra no Parque das Nações reuniu dezenas de activistas que com música e faixas em que se lia «Nato game over» procuraram demonstrar o seu repúdio pela reunião em Lisboa dos senhores da guerra e do bloco político-militar mais agressivo e dotado de armamento mais ameaçador para o nosso planeta e toda a humanidade.

Os activistas manifestaram-se pacificamente nas imediações do Parque das Nações, onde decorre a cimeira da NATO no cruzamento da Avenida Infante D. Henriques com a Avenida de Pádua.

Inicialmente, os activistas concentraram-se em cima de um dos túneis, no cruzamento das duas avenidas, fazendo-se ouvir ao som de tambores.

Os manifestantes derramaram tinta vermelha no chão, num acto simbólico daquele que consideram ser o sangue derramado nas acções bélicas da NATO.

O protesto foi simbólico e pacífico, com recurso ao derrame de sangue artificial no chão, simbolizando o sangue das vítimas da guerra.

Além do Portugal, também activistas provenientes de Espanha, Finlândia, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Polónia juntaram-se nesta acção não-violenta, exercendo o direito à desobediência civil, para contestar e questionar o militarismo dos senhores da guerra que estão reunidos na Cimeira da NATO.

A polícia que há longo tempo esperava manifestações violentas acabou por intervir para lavar a tinta vermelha que tinha sido derramada no piso da rua e veio a deter 40 activistas que estavam a manifestar-se pacificamente contra a guerra e a morte de mais 70.000 pessoas provocadas pelas forças militares da NATO, o bloco político-militar que escolheu desta vez Lisboa para a realização da sua cimeira que tem como objectivo a aprovação da nova estratégia militar daquela organização.

Os detidos foram encaminhados para as carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP.
Apesar do carácter pacífico do protesto, a acção mobilizou largas dezenas de agentes policiais entre elementos do Corpo de Intervenção, da Brigada de Trânsito e polícias à paisanas que não encontraram resistências nem se depararam com actos violentos o que confundiu a polícia, pois esta tinha sido treinada e mentalizada para confrontar-se com actos violentos.

Uma cena irrisória simbolizava toda aquela situação quando um transeunte berrava com a polícia: "Isto não é uma bomba, é um frasco para fazer chichi", refilava o homem que queria atravessar o cruzamento, acabando por conseguir, devido à insistência.

Fonte: informações da imprensa online


Pacifistas estão reunidos em Lisboa para pedir o fim da guerra numa Contra-Cimeira à da NATO

Para acompanhar a CONTRA-CIMEIRA ir para:
www.no-nato-live.org/No_To_NATO_Livestream/Livestream.html


Reportagem de um participante na Contra-Cimeira

Do ponto de vista político, houve uma grande convergência, nosentido de identificar-se a crise do capitalismo, com o crescimento darepressão, do autoritarismo e do militarismo.

A construção da NATO actualmente faz-se em torno de eixos que se pretendem de «paz» mas trazem a guerra às paragens onde o capitalismo não consegue por outros meios saquear os recursos.

A máquina de guerra da NATO tem estado vocacionada para intervir em teatrosde «guerra», mas cada vez mais vai tornar-se também «polícia interno» dos
povos. Há uma grande integração dos comandos políticos da UE, dos órgãos políticos da NATO, com uma ênfase especial para o papel que o tratado de Lisboa teve. Amarrou a UE à NATO.

As pessoas não têm a noção de que tudo o que seja forças militares,instalações, etc. de seus países (incluindo «neutrais») da UE estão agora sujeitos a contribuir muito directamente para os propósitos da NATO.

O que sobressai da nossa análise é que a NATO é cada vez mais um instrumento do imperialismo US, tendo os outros países capitalistas do «centro» (como a G-B , França, Alemanha ...), as potências mais próximas, como «comparsas» e depois uma série de pequenas «repúblicas das bananas».

O Afeganistão é o laboratório para forjar um super exército, com uma normalização orquestrada ao mais alto nível, de tudo: cadeias de comando,procedimentos equipamento e subordinação política dos países vassalos(todos afinal são vassalos dos EUA).

Venham todos/as os que puderem hoje e amanhã... vale a pena! Estou encantado com a organização e com a qualidade da discussão.







Festa da Paz no espaço cultural da Fábrica do Braço de Prata ( hoje à noite, às 22h30)



Hoje, dia 20 de Novembro, pelas 22h30, a Plataforma Anti-Guerra Anti-NATO e a coligação No to War No to NATO promovem uma FESTA DA PAZ a ter lugar na Fábrica do Braço de Prata, o conhecido espaço cultural de Lisboa


O Centro cultural Fábrica do Braço de Prata está situada na rua da antiga fábrica de material de guerra, nº1, junto ao poço do bispo, por detrás da praça 25 de abril (que tem ao centro a grande escultura de josé guimarães)


Contamos com a vossa presença.

PAGAN

http://antinatoportugal.wordpress.com/



a entrada do centro cultural Fábrica de Braço de Prata