23.2.06

José Afonso morreu há 19 anos, mas a obra e a sua música perduram e continuam connosco


Passam hoje 19 anos do falecimento de José Afonso, poeta, músico e notável cantor, e destacado resistente e activista social durante a ditadura fascista como ainda durante o regime democrático. A homenagem merecida à sua figura não deve fazer esquecer a importância da divulgação da obra e do património musical legado por José Afonso. Para o efeito estão programadas várias sessões e iniciativas a serem realizadas em Guimarães no Centro cultural Vila Flor naquela cidade e outras actividades organizadas pelos amigos e pela Associação José Afonso.

José Salvador no livro que dedicou a José Afonso refere-se a este nos seguintes termos: «Libertário, anarquista por vocação, uma personalidade inquieta e devoradora das suas próprias angústias.»

Informações:
http://www.aja.pt/
http://www.aja.pt/homenagemguimaraes.htm


Canto Moço ( canção do álbum «Traz outro amigo também»)

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não sabemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara
Lá no cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá no cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras
Largaremos p´la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca brisa moira encantada
Vira a proa da minha barca

«Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro», novo livro de A. Pedro Ribeiro


Já se encontra em circulação o novo livro de A. Pedro Ribeiro, poeta e autor de textos e manifestos político-literários. Acresce a isto o reconhecimento de um extraordinário «diseur» de poesia e performer. Chama-se «Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro» e foi editado pelo novel editora Objecto Cardíaco, sedeada em Vila do Conde.


Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro" é o título do novo livro de A. Pedro Ribeiro (Objecto Cardíaco). Ver

www.objectocardiaco.pt/
Ou
http://last-tapes.blogspot.com.

No passado ano de 2005 A. Pedro Ribeiro (Porto, 1968) manifestou-se contra tudo e contra todos, chegando a alardiar uma candidatura à Presidência da República para abanar consciências e reclamar lugar para a liberdade mais absoluta. Estabelecendo uma relação com a poesia equivalente à do militar com seu arsenal e estratégias, o autor faz da palavra uma arma inesgotável e vê no capitalismo o inimigo público número um. Politicamente incorrecto, A. Pedro Ribeiro com o seu manifesto incondicional é ainda um artista, conferindo aos textos um espaço de acção que a arte solidifica e ratifica. Realidade ou encenação, A. Pedro Ribeiro é tanto personagem dos seus escritos quanto a sociedade contemporânea que retrata.

Lançamento do nº 8 da revista Águas Furtadas (literatura, música e artes visuais)

É hoje lançado o nº 8 da revista Águas Furtadas, da responsabilidade do núcleo de jornalismo académico do Porto, e vocacionada para as áreas da literatura, música e artes visuais. A sessão de apresentação e lançamento está marcada para as 22 h. na nova livraria « Sem mais ou menos» da Rua Mártires da Liberdade, Porto. Contará com música, imagens e poesia.

Oficina de iniciação ao palhaço

Durante os dias 25,26 e 27 de Fevereiro e ainda 4 e 5 de Março vai decorrer no ESMAE ( Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo), à Rua da Alegria 503, uma Oficina de Iniciação ao Palhaço sob a direcção de Graça Ochoa.