5.12.10

Festa dos 20 anos da associação SOS Racismo ( dia 7, 8, 9 e 10 de Dez.)


Festa no clube ferroviário, em Lisboa

SAAL no Porto - debate sobre aquela experiência de construção de habitação social ( dia 11 de Dez. às 16h.)


SAAL NO PORTO

Focando as temáticas da participação, do direito à habitação e do direito à cidade, o Núcleo do Norte da Associação José Afonso irá organizar uma sessão sobre a experiência SAAL no Porto.

A sessão terá lugar nas instalações da Fundação José Rodrigues, no próximo dia 11 de Dezembro pelas 16.00.

Nas músicas do Zeca, todos nos lembramos facilmente da cidade onde o povo é quem mais ordena, da cidade sem muros nem ameias, ou daqueles “índios” que ousaram construir as suas casas para os lados da Meia-Praia. Talvez tenha sido esta “cidade sonhada” que o SAAL procurou materializar.


O SAAL - Serviço Ambulatório de Apoio Local - foi o serviço de apoio a processos de realojamento criado logo após o 25 de Abril para enfrentar as graves carências habitacionais da população portuguesa.

No Porto, onde um quarto da população vivia em ilhas, barracas, ou casas degradadas, o SAAL foi uma intensa experiência de reivindicação, de democracia e de intervenção participativa nas áreas da habitação e da construção da cidade.

Ainda hoje o SAAL continua a ser uma referência pela forma como envolveu brigadas técnicas multidisciplinares e, sobretudo, os próprios moradores, num esforço colectivo por uma habitação condigna e pelo direito à cidade.

Integrada no ciclo Cidade sem muros nem ameias, o Núcleo do Norte da Associação José Afonso organiza a sessão SAAL no Porto, em que moradores, arquitectos, sociólogos, dirigentes associativos, juristas e outros intervenientes irão recordar a experiência do SAAL através dos seus testemunhos pessoais.

A partir destes relatos será feita uma ponte para os dias de hoje, reflectindo sobre os caminhos que a sociedade, a política, ou a arquitectura têm percorrido desde essa altura e sobre a utopia da construção de uma cidade sem muros nem ameias, capital da alegria.

SAAL NO PORTO
11 de Dezembro (Sábado) pelas 16.00
Fundação José Rodrigues (Rua da Fábrica Social, Porto)
Entrada livre



Associação José Afonso-núcleo do Norte
ajanorte@gmail.com
http://www.aja.pt/
http://www.vejambem.blogspot.com/




Lição magistral de um professor de economia que nos demonstra como a política de austeridade esconde um programa em como são os pobres a pagar a crise

A receita da austeridade é-nos mostrada como inevitável e do senso comum.

Mark Blyth, professor de Economia, mostra-nos porque é que não é bem assim... Atrás da política de austeridade esconde-se uma agenda sinistra em que os pobres pagam a crise desencadeada pelos especuladores e pelo sistema financeiro
http://www.watsoninstitute.org/contacts_detail.cfm?id=877



Brown University's Watson Institute for International Studies is a leading center for research and teaching on the most important problems of our time, especially issues of inequality and insecurity in an increasingly complex world. Understanding the conditions and consequences of the flows of knowledge, people, wealth and weapons across global contexts, the Watson Institute works to improve policies and the contributions of publics and media to making a better world.

Our core faculty of anthropologists, economists, political scientists, sociologists, and other specialists works across academic disciplines with Brown faculty associates and an ever-changing cohort of visiting scholars and practitioners from around the world. The Institute collaborates with key organizations such as the United Nations, national governments, non-governmental organizations, and international enterprises to seek practicable solutions to today's global problems

O ambiente como bem comum: experiências de conflito, acção colectiva e decisão pública - Curso de Formação no CES-Lisboa ( 18 de Dez.)

Curso de Formação
O ambiente como bem comum: experiências de conflito, acção colectiva e decisão pública
18 de Dezembro de 2010

Coordenação:
Stefania Barca e Laura Centemeri


Resumo
Os conflitos ambientais podem ser definidos como disputas que surgem decorrentes de situações ou eventos (incluindo decisões públicas) que afectam a relação das colectividades humanas com o meio ambiente. Os conflitos ambientais dão origem a conflitos entre diferentes valores atribuídos ao ambiente, que produzem, por sua vez, conflitos entre diferentes grupos sociais acerca da distribuição dos "custos ecológicos" das actividades económicas e dos danos e dos benefícios ambientais das escolhas públicas. Eles surgem em diferentes níveis - desde o local até a dimensão global - e envolvem uma variedade de sujeitos - cidadãos e cidadãs em nome individual, comunidades, ONGs, movimentos sociais, actores institucionais e responsáveis de políticas públicas. A existência desta variedade de atores, que não somente atribuem ao ambiente valores diferentes, mas são também marcados por desigualdades de poder económico, conhecimento científico, informação e influência política, configura-se num desafio para a acção colectiva e a decisão pública em matéria de ambiente.


Este curso oferece uma visão comparada sobre vários tipos de conflitos ambientais contemporâneos e sobre as diferentes experiências de acção colectiva e de tomada de decisão que se constituíram ao redor de cada um deles.


O curso é formado por duas sessões. A primeira abordará conflitos envolvendo o uso de diferentes recursos naturais (energia eólica, solo e água), bem como diferentes instrumentos e métodos de suporte à tomada de decisão, baseados na avaliação das diferentes alternativas disponíveis e na construção de um espaço de participação e deliberação. A segunda sessão será centrada no conflito entre trabalho, saúde e ambiente, com particular atenção para o caso da indústria petroquímica. Nesta sessão, será apresentado, em antestreia nacional, o filme documentário ‘Oil. Il film’ (Itália, 2010). O debate a seguir, que contará com a presença do secretário geral da CGTP Manuel Carvalho da Silva, abordará temas como as relações entre os movimentos sindicais e os ambientalistas e os contrastes entre as políticas industriais e as políticas de sustentabilidade em Portugal.


O curso integra-se nas actividades organizadas pelo Observatório do Risco do CES no quadro do projecto financiado pela FCT BeCOM (A escolha apesar da (in)comensurabilidade: controvérsias e tomada de decisão pública acerca do desenvolvimento territorial sustentável - FCOMP-01-0124-FEDER-009234).



Inscrição

Normal: 30€

Estudantes e desempregado/as: 20€

> Inscrição



Programa

9:30 - Acolhimento do/as participantes

10:00 - 10:45 Evaluación multi-criterio social: El caso de los parques eólicos en la Serra del Tallat, Cataluña (Gonzalo Gamboa, ICTA Barcelona)

10:45 - 11:00 Debate

11:00 - 11:45 Conflitos contra eucaliptos em Portugal: identidades, linguagens e narrativas numa análise multi-escala do metabolismo social (Gualter Barbas Baptista, CENSE FCT/UNL Lisboa)

11:45 - 12:00 Debate

12:00 - 12:45 Novas abordagens para debates sobre água, precisam-se! Ou como usar a prospectiva e a participação para o debate sobre a água e as alterações climáticas? (Sofia Bento, SOCIUS-ISEG Lisboa)

12:45 -13:00 Debate

14:30 - 15:15 Trabalho/saúde/ambiente: uma abordagem histórica comparada (Stefania Barca, CES Coimbra)

15:15 - 15:30 Debate

15:30 – 17:00 Filme documentario: ‘Oil. Il film’ de Massimiliano Mazzotta (Itália, 2010 - legendas em inglês)

17:00 - 18:30 Debate sobre Indústria, ambiente e acção colectiva, com intervenções de:

Manuel Carvalho da Silva (investigador doutorado, CES Coimbra; secretário geral CGTP)

Laura Centemeri (investigadora doutorada, CES Coimbra; co-coordenadora do Observatório do Risco OSIRIS)

Lúcia Fernandes (doutoranda, CES/FEUC, Universidade de Coimbra)

Massimiliano Mazzotta (realizador de cinema, Itália)

Moderação: Stefania Barca (CES Coimbra)

Encontro e convite aos interessados para a criação de uma horta comunitária na Quinta musas da Fontinha ( 8 de Dezembro)



A Associação Musas, em Conjunto com a ACdP e com o Movimento Terra Solta, vai promover um encontro informal no próximo dia 8 de Dezembro na Associação Musas, com o objectivo de planear uma estratégia conjunta para a “Quinta Musas da Fontinha”.

Para além das Associações e Movimentos, o convite está aberto a amigos que possam ser úteis para elaboração deste plano de intervenção comunitária, nas áreas da agricultura urbana e inserção social, entre outras.

Programa de Trabalhos:
10:00 – Encontro no Musas
10:30 – Levantamento do Terreno*
12:30 – Almoço Vegetariano de partilha**
14:00 – Apresentação das Associações e suas ideias para o espaço
16:00 – Inicio de redacção de ideias envolvidas e Planograma
18:00 – Fim dos trabalhos – Convívio

*Levantamento de terreno
Tragam roupa e calçado apropriado.
Agradece-se a todos os participantes, que tragam equipamentos úteis tais como:
- Fita métrica, bússola, altímetro, plantas e claro se tiverem GPS era extraordinário,…
- Quem tiver roçadora, Motosserra ou mesmo uma Catana são bem vindos….
- Equipamento de fotografia, video, (…)

**Almoço Vegetariano de partilha
Sugere-se a todos os participantes a levarem para partilhar entre todos uma “multa” em comida Vegan. O Musas tem cozinha e bar, por isso é possível cozinhar por lá!!

Para esclarecimentos sobre o ponto de encontro, enviem um email para francisco1000@gmail.com . E, claro enviem a confirmação de quem vai, nome, e que material e comida que levam para o almoço.


O Movimento Terra Solta, a ACDP e a Associação Musas convidam todos os interessados a terem o vosso lote de Terreno na “Quinta Musas da Fontinha”.

Para tal, basta mandarem um email para francisco1000@gmail.com a demonstrarem a vossa vontade e os vossos dados e seguirem estas pequeníssimas regras:
1 – Distribuição de lotes de 25 m2 e/ou múltiplos deste;
2 – Cada lote é numerado e com nome no terreno e inscrito numa base dados feitas em Excel, da responsabilidade do Rui AFONSO;
3 – O custo anual do lote é de 20 Euros (de Setembro a Setembro), em que o dinheiro reverte a favor das diversas melhorias a efectuar no terreno;
4 – As técnicas agrícolas que os utentes podem realizar têm de respeitar os conceitos da Agricultura Biológica ou Biodinamica ou Permacultura:
5 – Cada Lote obriga-se a ter um compostor adquirido ou manufacturado;
6 – Cada lote obriga-se, a colaborar na limpeza colaborativa do seu lote, e dos lotes a entregar aos novos associados;
7 – Caminhos e recuperação de infra-estruturas existentes serão efectuados por todos os participantes;
8 – Cada Associado terá uma chave da “Quinta Musas da Fontinha”, tendo em local a definir um livro em que obrigatoriamente escreva nome, hora de entrada, hora de saída e resumo de tarefas;
9 – A “Quinta Musas da Fontinha”, promoverá regularmente formações no sector em que para os Associados terá o custo simbólico de 5 Euros e para não sócios de 20 Euros;
10 – A distribuição de lotes será efectuado pela “Quinta Musas da Fontinha”;
11 – A “Quinta Musas da Fontinha” promoverá no espaço acções de angariação de fundos em que o dinheiro reverterá integralmente aos projectos para o espaço comum;

Por uma Sociedade mais Justa, mais partilhada e mais próxima da Terra
http://terrasolta.org/
http://www.acdporto.org/
http://musas.pegada.net/

Curso de Bio-Hortas em Varandas


CURSO DE BIO-HORTAS EM VARANDAS

Viver em apartamento na cidade não é impedimento para ter uma horta Biológica.

Num workshop de 1 dia, poderá aprender na prática como fazer compostagem, semear, plantar e cuidar de plantas hortícolas, em espaços pequenos, para produção e como forma de decoração, para produzir os seus próprios legumes e verduras saudáveis, tipos de recipientes e suportes, plantas, sementes, tratamentos naturais, etc.
Valor: 50 Euros

Inclui:
Manual PDF de agricultura biológica
Catálogo de estruturas possiveis de usar
Sessão de sete horas com teórico7prática
2 meses seguintes ao curso de apoio técnico
Certificado credênciado

A realização está condicionada a um número mínimo de 10 inscrições
Deve ser feita uma pre-inscrição de 50% do valor do curso

Biosite.Com – Cooperativa para a Cidadania, a Sustentabilidade e a Agricultura Biológica
Rua D. Pedro V, nº 3, 1250-092 Lisboa
http://biosite-com.blogspot.com/p/hortas-urbanas.html
http://biosite-com.blogspot.com/
biosite.formacao@gmail.com
Telefones: 937852418 (Tito Lopes)

A Biosite.Com é uma cooperativa criada com o objectivo de desenvolver projectos ambientais e disseminar informação, para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida