26.4.07

Há 70 anos Guernica era bombardeada pelos aviões fascistas

O célebre quadro de Pablo Picasso, em homenagem às vítimas do bombardeamento aéreo perpetrado pelos aviões fascistas

A pequena povoação de Guernica após o bombardeamento aéreo que marca o início na Históriados bombardeamentos sobre populações civis


Símbolo da barbárie militar, o bombardeamento aéreo, há 70 anos, do pequeno povoado basco de Guernica (Guernika, em euskera, dialeto basco) pela força aérea nazi, em apoio às forças nacional-fascistas do General Franco, acontecimento que inspirou a obra-prima homónima da Picasso, marca a entrada na história militar dos chamados bombardeamentos às populações civis.


No dia 26 de Abril de 1937, o povoado de 6 mil habitantes era bombardeado pelos aviões da Legião Condor da aviação alemã, em apoio às forças nacionalistas do general Francisco Franco, meses após o início da Guerra Civil espanhola (1936-39).


O bombardeamento às cegas, ao cair da tarde, num dia de mercado, provocou incêndios que destruíram três quartos da cidade, e deixou centenas de mortos.


E foi assim que Guernica, base histórica do nacionalismo basco que queria derrubar Franco, se converteu na primeira cidade da História destruída por um ataque aéreo dirigido contra alvos civis.


Dois dias depois, o jornalista inglês George Steer denunciava a "tragédia" de Guernica num célebre artigo publicado na capa do The New York Times, mas que só saiu na página 17 do Times londrino.


Steer descrevia os ataques rasantes dos Junkers e Heinkel alemães que descarregaram sobre Guernica milhares de bombas, a maioria incendiárias, antes de metralhar os moradores que escapavam dos incêndios.


Os nacionalistas acusaram imediatamente as forças republicanas de ter incendiado a cidade, argumento de propaganda durante muito tempo repetido pelos meios de comunicação e círculos conservadores da Europa.


Posteriormente, quando se viram contra a parede, os franquistas atribuíram a responsabilidade pelo massacre aos alemães, que por sua vez afirmavam que só pretendiam bombardear uma ponte e uma fábrica de armas nos arredores de Guernica.


Entretanto, nem a ponte, nem a fábrica foram alcançadas pelas bombas.

Pesquisas históricas, em particular uma extensa investigação feita nos anos 70 pelo jornalista inglês Gordon Thomas, permitiram confirmar que o bombardeio fazia parte de uma "estratégia de terror" idealizada pelos franquistas em parceria com seus aliados nazistas.O general golpista Emilio Mola, que comandava a ofensiva dos fascistas contra os republicanos no norte da Espanha, havia explicado claramente que sua intenção era "arrasar Vizcaya" e terminar rapidamente com a guerra na região.

Pablo Picasso nunca duvidou da origem e magnitude dessa tragédia, que retratou na sua célebre tela de 1937, baptizada com o nome do povoado bombardeado.


"Vocês fizeram isso?", perguntou algum tempo depois, em Paris, o embaixador alemão Otto Abetz ao autor da obra. "Não, foram vocês", respondeu Picasso, que destinou os lucros das exposições de "Guernica" à causa republicana.

Antifascistas foram cercados e violentamente agredidos pela polícia no Chiado no dia em que se celebra a Liberdade!!!


O dia para celebrar a liberdade ( 25 de Abril) foi transformado pela polícia num dia da vergonha ( repressão)


Acerca da repressão policial que se abateu sobre os antifascistas no dia da Liberdade (25 de Abril de 2007)

Ler os textos já publicados neste blogue: aqui; aqui

ATENÇÃO:
Devem ser recolhidas todas as provas da brutalidade policial ( relatórios médicos devem pormenorizados; testemunhas presenciais devem ser contactadas, etc) , isto é, todo o material deve ser preservado para posterior uso em qualquer acção jundicial contra a PSP

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Reproduz-se a seguir mais um
texto retirado daqui:

Da forma da utilização "criativa" da liberdade de expressão.

A "liberdade de expressão"reivindicada pelo PNR é a da intolerância, ódio e violência, como as “perfomances” dos seus apaniguados têm vindo a realizar - nas claques de futebol, como nas "caças" ao imigrante, ao gay ou ao anti-fascista.

Mas, garante da "Liberdadede Expressão", lá substituiu a PSP os "pobres" dos skin-nazis que, - diz quem viu , com cães de combate - ostensivamente vinham a guardar o cartaz do Sr Pinto colocado no Marquês de Pombal, de ovos e outros actos de expressão gráfica do descontentamento por tanta "expressiva” liberdade de violentar quem não pensa como o PNR, os Skin-nazis e grupos afins.

Indignada com os “expressivos” tomates lançados ao cartaz por alguns jovens que não se conformam que os “expressivos entertainers” promovam o ódio racial e a xenofobia, a “Autoridade” fez uso da violência legal para repor “a lei e a ordem” no Marquês.

Claro que não só de tomates se expressa a indignação – aliás, seguindo os conselhos do Sr. Silva, o Mais Alto Magistrado da Nação, na sua oratória no Parlamento na comemoração do 25 de Abril, um jovem, usou gotas de água para expressar-se no “debate de ideias” que o PNR promove diariamente no Marquês.

Logo de imediato dois briosos homens da nossa corporação de Segurança, avançaram para interceptar o “criminoso”que maculou a propriedade privada. Apenas a pressão de jovens e menos jovens, entre os quais o signatário, impediu que um dos agentes passasse à prática a sua “liberdade de expressão” e não fizesse a prometida perfomance, sibilada, como não quer a coisa, ao “meliante”: “parto-te o focinho todo”.

A coisa ficou por aí…mas guardado estava o bocado…

Dando forma à letra do discurso já referido do nosso Mais que Tudo, Sr. Cavaco, cerca de 500 cidadãos, após o cortejo das Comemorações Populares do 25 de Abril, decidiram– vá-se lá saber porquê, neste Dia da Liberdade - expressar livremente a sua opinião num acto colectivo que consistiu em marchar da Praça da Figueira ao Camões, dando a sua parte no debate de ideias que o Capo do PNR pretende levar a cabo.

Tudo bem, liberdade e tal, a coisa lá marchou sem incidentes de cabo a pavio, isto é no percurso escolhido.

Como é natural tudo que começa, tem um meio e um fim, e no fim, bem no fim é que a PSP, “expressivamente” adereçada tipo RoboCop, decidiu dar o seu contributo às comemorações do 25 de Abril numa perfomance dinâmica e pujante. Esperou pacientemente que um grupo dos que marcharam para o Camões descesse a Rua do Carmo, e toca de fazer cair o “Carmo e a Trindade” de forma a “Não Apagar a Memória” da actuação da polícia no 25 de Abril de …73.

Diz quem viu, e eu já não estava lá, que uns Skin-nazis vieram expressar as suas ideias por detrás dos “críticos literários” da PSP. Os que vinham do Camões encetaram a réplica e iniciaram o debate – neste caso, e todos os que ouvi, concordam, a metodologia era apenas verbal.

Mas parece que o debate foi súbita e dinamicamente interrompida pela chegada, simultânea de um lado e do outro do grupo vindo do Camões, dos RoboCops, na característica manobra “perfomativa” conhecida como cerco, com “argumentos” de gestão de debates de ideias conhecidos como bastões, botas cardadas, - utilizadas para expressarem o prazer de serem balanceadas contra os corpos do cercados, - e outros adereços cénicos.

Diz quem viu, que já com skin-nazis a recolherem aos bastidores, a “critica literária” continuou com variantes por toda a Rua do Carmo, Rossio, Praça da Figueira. Resultado. Doze cidadãos levados a conhecer, em “visita cultural”, as instalações da PSP e com “visita de estudo” marcada às celas do Governo Civil e ao Tribunal de Instrução Criminal, dezenas de cidadãos “autografados” nas costas, braços, pernas, cabeças, pelos “garantes”da “Liberdade de Expressão” da Calçada da Ajuda.

Como nota final, a jornalista da SIC que visitou as referidas instalações, ali para os lados da Gomes Freire não foi autorizada, pelo oficial de serviço, a usar a Liberdade de Informar visualmente do ajuntamento de “mais de 3 cidadãos” que pretendiam saber se a “liberdade estava a passar por ali”.

Pelos visto, não estava.

Estou com franca curiosidade de saber o que é que o Sr. Magalhães, Encenador Máximo dos “performers” da “Lei” vai expressar-se sobre este acto de “debate de ideias”. Suspeito, mas é só suspeição, que será qualquer coisa como “Estado de Direito etc e tal”.

A ver vamos.

Um espectador parcial.

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Reprodução de um testemunho pessoal dos acontecimentos que foi retirado daqui:


olá, companheiros. eu tambem fui á manifestação e também fui mimoseado com um bom par de bastonadas pelos caniches do estado.

a primeira parte da manifestação decorreu sem incidentes e os manifestantes (por sinal muitos, que esta manifestação teve a participação de muita gente, o que é de louvar) percorreram todo o caminho da praça da figueira até ao largo de camões sem que ocorressem quaisquer incidentes. depois um grupo começou a sugerir que fossemos até á rua da prata/rua do ouro (onde fica a sede do PNR) manifestarmos-nos. acabámos por ir, ainda que muitos companheiros e companheiras achassem que aquilo era uma parvoice e temessem que as coisas pudessem acabar mal. a única coisa repreensivel que alguns poucos companheiros fizeram foi ir pintando algumas palavras de ordem pelo caminho. não se partiram montras, não se viraram caixotes, nem tão pouco se molestou ou incomodou de modo algum as pessoas que estavam a ver a manifestação (e que se calhar acabaram por também "apanhar" da policia), não se fez nada desse género.

quando descíamos aquela rua frente á FNAC um companheiro vindo de baixo começou a correr e a dizer-nos para mudar de direcção. na altura não percebi do que se tratava mas depois ficou claro: era a bófia que estava lá em baixo. corremos rua acima para encontrar outro grupo de bófias lá em cima e alguns companheiros a protestar que um companheiro tinha sido apanhado sozinho pela policia, que o tinha agredido e detido. depois a policia dispara um very light para o ar (certamente um sinal para iniciar o ataque) e carrega sobre nós. foram disparados ainda mais alguns very lights, tendo um deles caido no meio de um grupo de companheiros que estavam agrupados ao pé do elevador de santa justa. não sei se foi por acidente ou de propósito, mas felizmento (acho) que ninguém ficou ferido. quanto a mim, fui agredido á bastonada nos braços, nas costas e na cabeça. eu e todos fomos forçados á bastonada a descer a rua outra vez. na parte de baixo da rua ainda estava um daqueles estupores (pelo menos só reparei nele e não sei para onde foram os outros policias que estavam em baixo) a tentar "molhar a sopa", por assim dizer e que tentava barrar o caminho ás pessoas que fugiam e dar-lhes batonadas. vi-o a dar uma bastonada nas costas de uma moça que lhe fugiu. dispersamos todos para a avenida com grupos de policias a correr atrás das pessoas. é preciso dizer que não estavam só jovens na manifestação e que também haviam companheiros mais velhos (na casa dos seus 40/50/60 anos) a participar e preocupa-me que essas pessoas também tenham sido agredidas pela policia.

é importante dizer que a policia nunca tentou formar um cordão de segurança ou simplesmente barrar-nos o caminho de uma forma não-violenta para evitar eventuais disturbios: eles pura e simplesmente carregaram sobre nós sem dizer ai nem ui! ordens de cima, certamente.

o comportamento dos mass media também não deixou de ser interessante: esses senhores que registam o menor arroto de mário machado e do seu bando de celerados ficou calado como um rato a respeito da nossa manifestação anti-fascista. uma manifestação com centenas e centenas de pessoas a gritar palavras de ordem contra o fascismo e a xenofobia no dia 25 de abril sofre uma carga policial e os media não registam nada!



Vídeos da Manifestação (de 21 de Abril) em Madrid contra as Mudanças Climáticas

Vídeos da Manifestação (de 21 de Abril) em Madrid contra as Mudanças Climáticas

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Move-te com o planeta!
Vídeo explcativo sobre os efeitos da mobilidade sobre as mudanças climáticas






Acampamento contra as Mudanças Climáticas ( Verão de 2006, na Grã-Bretanha) junto de um dos maiores emissores de CO2 da Europa: a Central térmica de Drax, em Yorkshire. O acampmento prolongou-se por 10 dias e foi um momento privilegiado para a aprendigazem colectiva.


Apresentação do livro «Pornografia erudita« de Valter Hugo Mãe

Sexta-feira, 27 de Abril, às 22 h.
O poeta valter hugo mãe apresenta e lê poemas do seu livro «Pornografia Erudita», edições Cosmorama, no espaço MARIA VAI COM AS OUTRAS [Rua do Almada, 443 - Porto]

Mais info:
http://casadeosso.blogspot.com/
http://cosmorama-edicoes.blogspot.com /

Senado de Vermont (EUA) aprova pedido de destituição de Bush

O Senado do estado norte-americano de Vermont aprovou uma resolução que pede o início do processo de impeachment (destituição) do presidente George W. Bush e de seu vice, Dick Cheney.
A proposta argumenta que as acções de Bush e Cheney no exterior, em especial no Iraque, "estabelecem sérias questões de constitucionalidade, legalidade e abuso da confiança pública". O senador James Leas disse que a resolução "terá um tremendo efeito político na opinião pública acerca do que fazer com o presidente (Bush)".
A votação a favor do impedimento de Bush foi aprovada por 9 votos a favor e 6 contra. Quando questionado sofre a falta de discussão que antecedeu a votação, o parlamentar Peter Shumiln (foto), um dos proponentes da resolução, disse que "nós todos sabemos que não há um presidente dos estados unidos que mereça o impeachment mais do que George Bush".
Vermont é um pequeno Estado da região da Nova Inglaterra e é conhecido por ter um forte predomínio do pensamento liberal e democrata. Os parlamentares de Vermont antes haviam votado uma resolução que pedia a retirada das tropas norte-americanas do Iraque

Seminário no ISCTE sobre «Comunismos: História, Poética, Política e Teoria»

26 de Abril - 17H30
Sessão-debate sobre
Literatura e Comunismo - Walter Benjamin
com António Guerreiro e Manuel Gusmão
Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa
ISCTE (Lisboa), Auditório B103

Integrado no "Seminário Comunismos: História, Poética, Política e Teoria".
Organização: Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa do ISCTE
Coordenação: João Arsénio Nunes e José Neves.


Leia mais para ver o programa de todas as sessões

PROGRAMA
[todas as sessões decorrem no ISCTE às 17h30]

26 de Abril
Auditório B103.
Literatura e comunismo - Walter Benjamin.
com António Guerreiro e Manuel Gusmão.

3 de Maio
Sala C402
A Alegria Comunista. Portugal, anos 30.
com Luís Crespo de Andrade.

10 de Maio
Sala C402
"Portugal não é um país pobre": história de uma exclamação comunista.
com José Neves.

17 de Maio
Sala C402.
Americanismo e Comunismo.
com Ruben de Carvalho.

24 de Maio
Sala C402.
Comunismo e sacos de batatas.
com Fernando Oliveira Baptista e Paula Godinho.

31 de Maio
Sala C402.
Comunismo e Guerra Civil de Espanha.
com Daniel Kowalsky.

4 de Junho
Sala a indicar
Música Moderna ou Música Proletária? Os Debates no Meio Musical
Soviético (1917- 1932).
com Manuel Deniz Silva.

14 de Junho
Auditório Afonso de Barros.
Democracia e Revolução: a América Latina e o Socialismo hoje.
com Diana Raby e Miguel Urbano Rodrigues.

Texto de apresentação do seminário:

Desde o "espectro que ronda na Europa" de 1848, até ao fim da União
Soviética e do bloco de leste na última década do século XX, o comunismo foi provavelmente na história contemporânea o movimento e a ideologia que mais paixões suscitou e mais afectou a vida dos Europeus. Fora da Europa, no século XX a sua influência não foi menor, e cerca de um quinto do género humano habita actualmente Estados com governos comunistas.
No princípio do século XXI, desaparecida a contraposição de sistemas mundiais e quando a globalização capitalista ordena a marcha do planeta e dos que o habitam, é difícil entender o que diziam Marx e Engels ao escreverem que "o comunismo não é uma situação que deve ser implantada, um ideal por que a realidade se deverá reger; chamamos comunismo o movimento real que supera a situação actual." E no entanto o tempo que vivemos evoca inevitavelmente uma história de mudança através da destruição, que caracterizou os últimos dois séculos, e perante a qual o comunismo se representou como o crítico teórico e a alternativa prática.
Para além de actor político de ambição universal, o comunismo influenciou as práticas sociais e as esferas da cultura em praticamente todos os domínios.
Nesse movimento, a combinação entre as suas componentes teleológicas e societais diversificou-se, daí que haja lugar a falar em comunismos no
plural. Tal diversificação motiva a interrogar os comunismos nas suas raízes teóricas e históricas, na multiplicidade da suas conexões e conotações: como história, como poética, como política e como teoria. Embora a investigação e o debate científicos sobre o comunismo ocupem hoje em toda a Europa e nos EUA um lugar relevante nos currículos universitários - o que aliás se acentuou nos últimos anos, em consequência do extraordinário alargamento dos arquivos disponíveis -, em Portugal encontramo-nos, salvo excepções individuais, na infância da arte. O presente seminário visa impulsionar a superação deste estado de coisas, fazendo das correntes intelectuais, dos movimentos sociais, das organizações políticas e das teorias que historicamente se relacionaram com o comunismo (socialismos utópicos, marxismos, anarquismos) um objecto de indagação, pesquisa e debate científico, capaz de repercussões tanto no aprofundamento da investigação como no ensino universitário e na divulgação.
Tem-se em vista, em particular, contribuir deste modo para a superação da separação entre a história contemporânea de Portugal e a história geral, nomeadamente europeia.
O seminário acolhe contribuições que não se reivindicam de qualquer conceptualização marxista mas se debruçam sobre os comunismos e, também, contribuições - no âmbito da história, da antropologia, da sociologia, da filosofia, dos estudos literários e artísticos -, que
convocam as tradições marxistas em domínios que excedem o âmbito da história do comunismo.
O seminário iniciar-se-á em Abril e terminará no final de 2007.

Cine-Caravana contra o deserto verde - encontros e debates em vários locais de Portugal e Espanha


CINE-CARAVANA CONTRA O DESERTO VERDE
A expansão da monocultura de eucalipto no Brasil e a luta pelo direito à terra.

A Rede Alerta Contra o Deserto Verde continua a resistir à expansão das plantações de eucalipto que expulsaram comunidades tradicionais e provocaram um desastre ambiental no Brasil. Governos, Instituições Financeiras Internacionais (IFIs), acordos internacionais e empresas multinacionais influenciam, através de interesses económicos tendenciosos, a expansão da monocultura de eucalipto que intitulam de ‘progresso’; no entanto, as pessoas afectadas chamam-lhe o Deserto Verde.

Comparece para debates positivos, documentários sobre justiça ambiental, acções de resistência e alteração climática, e uma exposição, durante esta empolgante caravana multimedia, que reune cinco activistas brasileiros envolvidos nas lutas locais de resistência à expansão do eucalipto, com interesse em criar ligações com movimentos em Portugal e Espanha, de 28 de Abril a 17 de Maio de 2007.

Portugal

28 Abril
Grupo Desportivo Mouraria - GAIA, Lisboa
Trav. da Nazaré 21 - 20h30

29 Abril
Crew Hassan - GAIA, Lisboa
Rua Portas de Santo Antão 159, 1 - 18h30

2 Maio
CES - GAIA, Universidade de Coimbra
Centro de Estudos Sociais, sala de seminários (piso 2) - 16h

3 Maio
Casa Viva - GAIA, Porto
Praça do Marquês 167 - 21h

Espanha

4 Maio IES Valle-Inclán, Pontevedra, Galiza
5 Maio Marcha contra celulosas em Pontevedra, Asociación Pola Defensa da Ría
4-6 Maio Encontro do Forest Movement Europe - Oleiros, A Coruña, Galiza
8 Maio Navia, Asturias
9 Maio Local Cambalache, Oviedo, Asturias
10 Maio Escanda, Pola de Lena, Asturias
11-12 Maio Encontro de Sensibilização Sul-Norte, Soldepaz-Pachakuti - La Pola-Siero, Asturias
14 Maio Instituto Santa Clara, Santander, Cantábria
15 Maio Universidade de León
16 Maio Ecologistas en Acción, Madrid


Documentários:

Luta Quilombola
9 min. PAL Little Sister Productions
Em 28 de Julho de 2006, uma comunidade Quilombola de uma vila rural brasileira fez uma acção para reclamar um cemitério onde os seus antepassados escrav@s foram sepultados, actualmente coberto pela monocultura de eucalipto da multinacional norueguesa Aracruz Celulose. Juntamente com música, dança e rituais, a comunidade combina a desobediência civil e expressa claramente a sua exigência pela terra. Este documentário revelador de 9 minutos observa como a escravatura persiste através do tempo e explora os efeitos do racismo ambiental.
Português, legendado em Inglês ou Castelhano

Nossa Terra, Nossa Luta
33 min. PAL Little Sister Productions
Em Maio de 2005, os povos Tupinikim e Guarani do Espírito Santo, Brasil continuaram uma longa luta para auto-demarcar 11,009 hectares das suas terras em posse da multinacional norueguesa Aracruz Celulose. Nesta acção inspiradora e corajosa, estes povos exploram os efeitos que a exploração, a coacção e o racismo da empresa teve nos seus meios de subsistência e demonstra como o Deserto Verde tem deteriorado as suas vidas e cultura. Este filme impressionante mostra exactamente como, através de acção, dança e música, uma comunidade se pode organizar para combater uma poderosa multinacional. E através dos testemunhos expressivos do povo, demonstra o que é importante para a sua luta; o direito às suas terras.
Português

A Ligação do Carbono
34 min. PAL Fenceline Films
Duas comunidades em lados opostos do mundo, ligadas por um novo mercado de emissões, encontram semelhanças e diferenças nas suas lutas. Uma comunidade no Brasil enfrenta os sérios efeitos da monocultura de eucalipto numa zona rural. A empresa Plantar, tentou por três vezes entrar no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto, através do Banco Mundial. A outra comunidade vive junto à maior refinaria de petróleo da Escócia, propriedade da BP, que investiu já no Fundo Protótipo de Carbono do Banco Mundial. Utilizando formação colectiva de video, as duas comunidades percorrem um processo notável de partilha de cartas em video de forma a compreender os impactos em ambos os lados do mundo.
Português e Inglês
Português e Inglês, legendado em Castelhano

Género e Ambiente
8 min. PAL Little Sister Productions
Um grupo inspirador de jovens de várias comunidades do Brasil juntou-se num workshop em 2005, para interpretar os efeitos que a monocultura de eucalipto tem nas relações de gênero das suas comunidades. Usando ferramentas de formação colectiva de video, os jovens do Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA) salientam questões de gênero, solidariedade e organização colectiva no que eles vêem que poderia ser a solução para o degradado tecido social causado pela expansão da indústria do eucalipto.
Português, legendado em Inglês ou Castelhano

Informações:
(+34) 685 35 66 59
Para mais informações em Portugal: gaia@gaia.org.pt 919090807 (Lisboa) 937267541 (Coimbra) 936333332 (Porto)


Lançamento do livro «Ardinas da Mentira» (6ª feira na Casa Viva)

sexta, 27 abril, 21h30
entrada livre

Lançamento do Livro "Ardinas da Mentira"
Debate sobre Liberdade de Imprensa
Com
Renato Teixeira (autor)Rui Pereira (jornalista)José Soeiro (moderador)

"Ardinas da Mentira" é um ensaio que, a partir de duas experiências concretas - análise aos conteúdos dos acontecimentos do G8 de Génova em 2001 e do trabalho numa redacção de um dos jornais de referência do país - avança algumas ideias sobre o estado dos meios de comunicação. A censura, na sua forma moderna, a propaganda na sua forma clássica, estão em foco.

O livro conta com um prefácio de José Mário Branco.

O objectivo deste ensaio é que ele venha a produzir um conjunto suficiente de debates, capazes de agrupar um conjunto de pessoas empenhadas na produção independente e alternativa de conteúdos.

Casa Viva
Praça do Marquês de Pombal, 167 - Porto

Culturas Urbanas - debate hoje em Lisboa

O Le Monde diplomatique - edição portugua organiza um debate a 26 de Abril em torno do dossiê do número de Abril de 2007, "Culturas Urbanas".
A sessão,vai decorrer a partir das 21H30 no Bacalhoeiro - Colectivo Cultural (Rua dos Bacalhoeiros, nº 125, 2º andar - Lisboa), e inclui a projecção do filme NU BAI - O Rap Negro de Lisboa de Otávio Raposo.
O debate conta com a participação de António Guterres, Chullage, José Alberto Simões, Luís Vasconcelos, Otávio Raposo, Renato Carmo e Ricardo Campos

O assassinato da liberdade na Rua do Carmo, em Lisboa, em 25 de Abril de 2007

Reproduz-se um texto do blogue:
http://antidireitaportuguesa.blogspot.com/


1) A Liberdade foi assassinada, em Lisboa, pela classe política da III República, na rua do Carmo, em Lisboa.

2) Uma manifestação pacífica de jovens da Esquerda insubmissa, quando estava meio dessa rua,

foi cercada, em regime de emboscada, pela polícia de choque, que premeditadamente, usou a mesma táctica que usou quando era dirigida pela PIDE, em Aveiro, na manifestação do III Congresso da Oposição Democrática ao fascismo.

3) Foi tudo igual ao que se passou em Aveiro, sob o comando da PIDE – o cerco de uma manifestação pacífica, pela POLÍCIA DE CHOQUE, em regime de emboscada.

4) A classe política actual, além de altamente CORRUPTA, odeia a Liberdade, assassinou a Liberdade, no DIA DA «LIBERDADE».

5) A «Comunicação social» ou melhor, as Centrais da Impostura não filmaram, nem fotografaram a Polícia de Choque e a sua emboscada.

As Centrais da Impostura apareceram depois para tentarem JUSTIFICAR O ASSASSINATO DA LIBERDADE.

6) LIBERDADE É DEIXAR EXPRIMIR A JUVENTUDE INSUBMISSA E DESCONTENTE.