PORQUÊ?
Porque a nossa sociedade evoluiu e muitas das nossas ideias parecem não estar adaptadas ao mundo actual e às necessidades das nossas militâncias.
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Porque a crise civilizacional é tão profunda e tão extensa que a própria noção de humanidade é questionada.
Porque a crise civilizacional é tão profunda e tão extensa que a própria noção de humanidade é questionada.
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Porque a sociedade capitalista recuperou uma parte do nosso arsenal crítico
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Para tentar sair da posição defensiva na qual nos encontramos desde há bastante tempo.
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Porque os fracassos repetitivos e o activismo do costume são desencorajantes
Porque os fracassos repetitivos e o activismo do costume são desencorajantes
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Porque podemos ter à nossa disposição muitas abordagens críticas.
Porque podemos ter à nossa disposição muitas abordagens críticas.
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Porque somos excessivamente numerosos e andamos a trabalhar isolados sem ligação
Porque somos excessivamente numerosos e andamos a trabalhar isolados sem ligação
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Porque não podemos contar senão connosco próprios.
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Para sobreviver.
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QUAIS SÃO OS OBJECTIVOS?
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Desenvolver pesquisas sobre ideias e políticas libertárias.
Desenvolver pesquisas sobre ideias e políticas libertárias.
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Colocar à disposição das pessoas que o desejarem as teorias e as contribuições já existentes.
Colocar à disposição das pessoas que o desejarem as teorias e as contribuições já existentes.
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Tentar avaliar o material teórico já disponível
Tentar avaliar o material teórico já disponível
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Mutualizar os nossos meios e investimentos.
Mutualizar os nossos meios e investimentos.
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Cooperar e desenvolver as potencialidades libertárias
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Confrontar, sem dramas, os diferentes pontos de vista para progredir fora das fronteiras mentais.
Confrontar, sem dramas, os diferentes pontos de vista para progredir fora das fronteiras mentais.
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Ir, se assim se puder, para transversalidades e complementaridades, a fim de desenvolver convergências libertárias.
Ir, se assim se puder, para transversalidades e complementaridades, a fim de desenvolver convergências libertárias.
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Construir caixas de ferramentas para as lutas, assim com para as nossas vidas.
Construir caixas de ferramentas para as lutas, assim com para as nossas vidas.
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Realizar e concretizar as pesquisas/acções libertárias
Realizar e concretizar as pesquisas/acções libertárias
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COMO?
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Constituição de uma rede informal, ao lado das organizações libertárias, mas também em conjunto com elas.
Estas têm um papel a desempenhar, e não se trata de substituí-las, mas de gerar e encorajar potenciais desenvolvimentos teóricos, o que elas não podem fazer à vontade por diversas razões.
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Sem grandes parangonas mas sem qualquer secretismo.
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Este tipo de iniciativa não interessa a todos. E o resultado não será imediato, pois é preciso tempo para realizá-lo, e essa temporalidade tem o seu tempo próprio.
Sem grandes parangonas mas sem qualquer secretismo.
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Este tipo de iniciativa não interessa a todos. E o resultado não será imediato, pois é preciso tempo para realizá-lo, e essa temporalidade tem o seu tempo próprio.
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Criando laços que não são marcados pela urgência, laços que podem durar, ainda que sendo longínquos. Laços que não são complementos, nem remisturas do afectivo e do existencial, nem ainda prisioneiros do narcisismo. Ou que, pelo menos, procuram não ficar prisioneiros de tudo isso. A leitura e a escrita pedem tempo e calma
Criando laços que não são marcados pela urgência, laços que podem durar, ainda que sendo longínquos. Laços que não são complementos, nem remisturas do afectivo e do existencial, nem ainda prisioneiros do narcisismo. Ou que, pelo menos, procuram não ficar prisioneiros de tudo isso. A leitura e a escrita pedem tempo e calma
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Encontrar temáticas de trabalho e orientações de pesquisa que estejam em função das nossas possibilidades e dos nossos desejos.
Encontrar temáticas de trabalho e orientações de pesquisa que estejam em função das nossas possibilidades e dos nossos desejos.
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Criar uma dinâmica colectiva transversal que estimule a acção.Apoiar os contactos amigáveis entre activistas e militantes.
Criar uma dinâmica colectiva transversal que estimule a acção.Apoiar os contactos amigáveis entre activistas e militantes.
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Aceitar a multiplicidade das contribuições Organizar pequenos grupos de trabalhos . Respeitar o ritmo de cada qual, tanto mais que não se visa propor um pensamento oficial ortodoxo.
Aceitar a multiplicidade das contribuições Organizar pequenos grupos de trabalhos . Respeitar o ritmo de cada qual, tanto mais que não se visa propor um pensamento oficial ortodoxo.
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Recolher os resultados das nossas acções, leituras, debates e das nossas tentativas de autogestão.Tentar compreender sem forçosamente julgar
Recolher os resultados das nossas acções, leituras, debates e das nossas tentativas de autogestão.Tentar compreender sem forçosamente julgar
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Reflectir sobre a utilidade social e política das nossas pesquisas Nunca esquecer que a luta teórica é uma forma de combate político.
Reflectir sobre a utilidade social e política das nossas pesquisas Nunca esquecer que a luta teórica é uma forma de combate político.
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OS RECURSOS?
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Temos uma rede mundial com muitos sites espalhados por esse mundo fora Constituir talvez uma lista de discussão
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Temos também bibliotecas virtuais onde se pode encontrar quase tudo
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Formar núcleos locais de difusão para quem não tenha acesso à net
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Projectar uma publicação? Ou apostar na cyber-edição? – decisão a tomar no futuro
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Encarar a formação de um (ciber)ateneu libertário pode também ser uma ideia, mas de preferência com uma materialização concreta. .
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OS MEMBROS?
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Todas as pessoas que se interessam pelas teorias libertárias, enquanto conjuntos de ideias para a acção e a vida.
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Todas as pessoas que levantam questões sobre os nossos modelos
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Todas as pessoas que sentem uma insuficiência na adequação das ideias à situação vivida
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Todas as pessoas que têm necessidade de uma reflexão para avançar e viver
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Todas as pessoas que, organizadas ou não, têm simplesmente o desejo de participar neste trabalho.
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OS TEMAS?
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Longe de querer ser exaustivo poder-se-á tratar das seguintes temáticas:
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=A evolução da dominação. O cinismo pós-moderno
=A complexidade e a incerteza do mundo contemporâneo
=Os modelos políticos revolucionários herdados do século XIX , e os novos dados e problemas do séc. XX
=O desenvolvimento da ciência, as suas orientações e as suas aplicações técnicas.
=A ecologia e os riscos que pesam sobre a humanidade e a terra. A noção de desenvolvimento
=O imperialismo e as novas formas de dominação neo-colonial
=A liberdade de circulação
=O feminismo
=O trabalho, as actividades socialmente úteis, a gratuitidade e o salário mínimo garantido
=O neofascismo, a mercantilização e o espectáculo
=O Apartheid social e os desenvolvimento sociais separados
=As servidões sem coacção
=A subjectividade libertária
=O desejo da política
= existencial na política libertária
=Os contributos da ciências humanas
=A articulação entre a esfera subjectiva e a esfera colectiva
=As alternativas, as condições, os possíveis, as dificuldades, os limites, o balanço das tentativas e as necessidades de locais onde viver
=A dispersão dos modos de vida libertários e a circulação entre as diversas comunidades
=A autogestão, a auto-organização em acto, os seus enunciados, os seus falhanços e o seu eterno retorno ou a sua constante reinvenção
Etc, etc
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Contacto:
PimentaNegra@hotmail.com
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