19.5.09

Apresentação do livro Queimai o Dinheiro de A.Pedro Ribeiro na Centésima Página (22 de Maio, às 18h. em Braga)


Sessão de Autógrafos e Apresentação do livro Queimai o Dinheiro, de A. Pedro Ribeiro, da Corpos Editora. A sessão conta com a apresentação da crítica Silvia C. Silva e com a presença do autor

Queimai o Dinheiro, fala de uma sociedade onde o dinheiro se tornou no deus supremo, onde o homem é reduzido a uma mercadoria que se compra e vende no mercado, onde reina a mentalidade do rebanho.
"Queimai o Dinheiro" é uma crítica à sociedade do rebanho e do mercado, onde a economia e a linguagem da finança e das bolsas tomam conta de tudo, contaminando inclusivé as relações de amor, de amizade ou até familiares. "Queimai o Dinheiro" é também um hino ao hedonismo em oposição a uma sociedade de tédio que se opõe à vida, um livro que celebra a mulher, Dionisos, o individuo soberano e a liberdade


A. Pedro Ribeiro ou António Pedro Ribeiro nasceu no Porto em Maio de 1968 e é autor dos livros de poesia "Um Poeta a Mijar" (Corpos, 2007), "Saloon" (Edições Mortas, 2007), "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro" (Objecto Cardíaco, 2006) e "Á Mesa do Homem Só" (Silêncio da Gaveta, 2001). Foi fundador da revista "Aguasfurtadas" e diz poesia e faz performances poético-musicais há mais de 20 anos, tendo actuado no Festival de Paredes de Coura 2006 ao lado de Adolfo Luxúria Canibal. Frequentou os liceus Sá de Miranda e Alberto Sampaio em Braga e licenciou-se em Sociologia na Faculdade de Letras do Porto. Actualmente reside em Vilar do Pinheiro, Vila do Conde e é vocalista das bandas Mana Calórica e Las Tequillas.



LIVRARIA CENTÉSIMA PÁGINA

"Se tivesse que escrever um livro de moral, as primeiras 99 páginas ficariam em branco e na 100ª PÁGINA escreveria uma só frase: Existe um único dever, o dever de amar".
Albert Camus (1913-1960 )

Livraria 100ª Página
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Segunda-feira a Sábado
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De Segunda a Sábado das 10h às 18h
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Nocturno:
Quartas, Sextas e Sábados das 21h às 02h

Complexo Baader Meinhof, o filme de Uli Edel vai ser exibido pelo Cine-clube de Barcelos na sessão de 20 de Maio às 21h30


www.zoom.pt/maio2009/maio2009OComplexoBaaderMeinhof.html



20 de Maio 21:45 - CINEMA - no Auditório da Biblioteca Municpal de Barcelos
COMPLEXO BAADER MEINHOF


Realização: Uli Edel
Argumento: Uli Edel e Bernd Eichinger
Actores: Moritz Bleibtreu, Moritz Bleibtreu, Johanna Wokalek, Jan Josef Liefers, Niels-Bruno Schmidt
Montagem: Alexander Berner
Produção: Bernd Eichinger
Género: Biografia, crime
Classificação: M/16
Alemanha, 2008
Cores, 150 min, 35mm


Sinopse
Nos anos 70, a Alemanha é assolada por atentados à bomba. As ameaças terroristas abalam os fundamentos de uma democracia ainda frágil. Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Ensslin são os líderes de uma nova geração radical que entra em guerra com o que considera a nova face do fascismo: o imperialismo americano. O seu objectivo é criar uma sociedade mais humana mas, para atingir esse fim, usam meios desumanos, espalhando terror e derramando sangue, perdendo a sua própria humanidade. O homem que os compreende é também aquele que os persegue: o chefe da polícia alemã, Herold. E Herold sabe que mesmo que consiga capturar os jovens terroristas, isso será apenas a ponta de um icebergue.

Crítica
A minha geração, jornal Público
Uli Edel retrata o grupo que nos anos 70 aterrorizou a RFA. Mas faz também o retrato da sua geração
Uli Edel, realizador de "O Complexo Baader-Meinhof", é muito claro: fez este filme para que os seus filhos, que têm à volta de 20 anos e vivem nos EUA, pudessem "compreender o que tinha acontecido". No fundo, é um pai a contar uma parte da sua história, a história de quando tinha a idade deles.
Princípio número um: este não é um filme para a geração de Uli porque "há imensos pontos de vista e não chegaria a nenhum satisfatório para toda a gente". O que se torna, aliás, óbvio depois de ver "O Complexo Baader-Meinhof" - quem conhece a história das brigadas terroristas que nos anos 60 e 70 aterrorizaram a Alemanha ocidental, talvez não se surpreenda. 

É, portanto, um filme com marcas afectivas mas também geracionais. O realizador (nascido em 1947) fala ainda com os pais que viveram o nazismo e contra quem estes "filhos radicais" lutaram, a quem esta Alemanha perguntou o que aconteceu mas não teve resposta. "Ficámos com vergonha dos nossos pais, aquilo não podia voltar a acontecer. E daí veio muita raiva e daí vieram as RAF [Facção do Exército Vermelho, outro nome para os Baader-Meinhof resultante dos apelidos de Andreas e Ulrike]. Temos que perceber porque é que foi tão difícil os alemães lidarem com o passado fascista", diz ao Ípsilon, num encontro com a imprensa internacional em Londres, onde estiveram também os actores Martina Gedeck (Ulrike) e Moritz Bleibtreu (Andreas). 

Geração é, aliás, uma palavra sempre presente, até porque os fundadores dos Baader-Meinhof, Uli Edel e o produtor e argumentista Bernd Eichinger pertenciam todos à mesma. Foram as suas paixões e "sonhos" que o realizador quis pôr em cinema - porque antes da escalada de violência os Baader-Meinhof mobilizaram jovens através das palavras, através da ideia de resistência ao "imperialismo norte-americano" com quem o Estado alemão pactuava, acusavam. 

É também por isso que no início do filme - candidato ao Óscar de melhor filme estrangeiro - acompanhamos a formação de um grupo, que começou com o par Andreas Meinhof e Gudrun Ensslin, mas acompanhamos sobretudo o ar de um tempo, o Maio de 1968. 
Ulrike Meinhof (Martina Gedeck) era ainda jornalista na revista "Konkret" e fazia os seus primeiros protestos (contra a visita do Xá da Pérsia a Berlim em 1967, onde um estudante foi morto pela polícia; contra o Vietname...). Uli Edel lia "religiosamente" o que ela escrevia numa altura em que ainda não tinha percebido que a violência não era apenas teoria. Só mais tarde, quando os Baader-Meinhof "foram para a rua matar sem misericórdia", é que percebeu que eles "falavam a sério". 

Com argumento a partir do livro de Stefan Aust (até há pouco editor da revista "Der Spiegel"), considerada por alguns a obra mais completa sobre o grupo que foi responsável por mais de 40 mortes, "O Complexo Baader-Meinhof" começa em 1967 e pára no momento em que a chamada segunda geração das RAF toma o poder, depois de Ulrike (em 1976), Andreas e Gudrun (em 1977) se terem suicidado na prisão. Torna-se óbvio para o espectador que o realizador tem menos simpatia pela segunda geração das RAF - a mais violenta e responsável pelo "Outono Alemão" de 1977, em que assassinaram o industrial Hanns-Martin Schleyer e desviaram um avião da Lufthansa com a ajuda de um grupo palestiniano.

É justo dizer que fica do lado da primeira geração dos Baader-Meinhof?
Sim, é. A história de Ulrike é uma tragédia. Ela estava num conflito horrível, fez coisas horríveis e lixou tudo, mas identifico-me com ela.

Lembra-se como jovem estudante de ter ficado fascinado com os Baader-Meinhof? Sim, fiquei fascinado por eles em 1968 quando [Andreas Baader, Gudrun Ensslin e outros] incendiaram os armazéns em Frankfurt. Foi um "statement" político. De Gudrun e Andreas, em 1969, não sabíamos muito. Ulrike Meinhof era famosa, inteligente, mais velha dez anos do que eu. Ulrike era também um pouco velha para aquela geração: Andreas tinha 24, ela já tinha 33, o tempo de estudante já tinha passado, estava no meio da carreira profissional. 

[Numa ronda de entrevistas com jornalistas de vários países, Martina Gedeck, a actriz que interpreta Ulrike, descreve-a como alguém que se "atrevia a dizer o que mais ninguém dizia". "Tinha uma forma muito directa de criticar o Governo. Era uma personagem intrigante, as pessoas adoravam-na".]

Em 1971, 20 por cento dos jovens com menos de 30 anos expressaram a sua simpatia para com os Baader-Meinhof, segundo o Institut Allensbach. Além da sua simpatia para com Ulrike, fazia parte deste grupo?
Absolutamente. Mesmo com os assaltos, despertavam simpatia... Era o capitalismo. Foi por isso que tentei realizar o filme de modo a passar essa ideia. Havia um lado divertido.

Inclusivamente há quem lhes chame o primeiro grupo "radical chique".
Sim, eram uma espécie de estrelas rock. Gudrun tinha até entrado num filme. E sabia como vestir-se, mesmo durante o julgamento, em Frankfurt. Eles eram um "happening" político, provocativo, encenado, com comportamentos subversivos para a sociedade burguesa. Gradualmente isso mudou, por isso tentei que o público ficasse tão confuso quanto eu em 1972. [Martina Gedeck confessa que entende "as origens deste tipo de violência". Lembra que naquele tempo a Alemanha ainda era uma democracia rígida e conservadora, que o nazismo ainda estava muito presente na cabeça das pessoas, sobretudo de quem o viveu. Foi por isso que a geração dos Baader-Meinhof "teve que explodir para os impressionar". "Os Baader-Meinhof perguntavam: por que é o Estado se permite ser violento?" E a essa violência responderam com violência."]

No filme passa a imagem de que as mulheres são a força intelectual dos Baader-Meinhof, quer na primeira geração, com Ulrike e Gudrun, quer na segunda, com Brigitte Mohnhaupt. Quis sublinhar o papel delas?
Não quis sublinhar, quis contar a verdade. Sessenta por cento dos Baader-Meinhof eram mulheres - havia, nas duas gerações, mais mulheres do que homens. Falei com ex-soldados terroristas e eles disseram-me repetidamente que o verdadeiro nome devia ser Meinhof-Ensslin-Mohnhaupt. Essas mulheres é que eram os cérebros. Andreas Baader nunca quis discutir coisas, sempre as quis fazer. 

[Moritz Bleibtreu, que interpreta Andreas, fala dele como um mito, alguém que ninguém conhecia bem e conta que nem sequer existem registos de som ou de vídeo dele (à excepção das gravações áudio do julgamento). Perguntamos-lhe o que achava do facto de Andreas ser visto mais como figura violenta e menos intelectual. Responde que Baader sempre assumiu que não era político: não escreveu manifestos, não fez grandes discursos. "Era muito narcísico, adorava que olhassem para ele. Também acho que muita da sua agressividade era por se irritar muito com esta coisa teórica. Estava na moda ser muito intelectual e ele não era assim. Acho que pensava: 'Toda a gente fala de muita coisa, mas ninguém faz nada, portanto vamos fazer.'"]

Porque é que acha que havia essa predominância de mulheres?
É difícil dizer. Acho que isso terá também muito a ver com Andreas Baader. Ele tinha um certo magnetismo. Porque estavam lá tantas mulheres? Não sei. Talvez as mulheres fossem capazes de ir em frente, como Ulrike. Ela era muito inteligente. Sabia para onde ia? Sim, sabia. Suicidou-se por causa das suas ideias ou porque queria acabar com aquela vida? Há muitas razões.

Considera-os uma guerrilha urbana ou terroristas?
Eles consideravam-se uma guerrilha urbana, o seu pensamento veio das ideias sul-americanas, de Che Guevara. E também o nome terrorista não tinha o significado que tem hoje. Veio dessa tradição mas no seu pensamento tinham algumas ideias parecidas com o que a Al Qaeda é hoje - isto em relação às acções, porque as ideias eram diferentes.

Qual era a verdadeira filosofia deste grupo, que se costuma definir em duas linhas?
A verdade é que eles não tinham uma filosofia. Havia esta ideia de que o capitalismo iria levar ao fascismo. Tivemos o Holocausto mas nessa altura o Vietname era visto como um Holocausto, achávamos que eles [os americanos] não iriam parar até que toda a população estivesse morta. Era um objectivo lutar contra uma guerra. Mas assim que começaram estes atentados os alemães ficaram contra. Depois voltou a mudar um pouco quando Holger Meins [membro das RAF] morreu depois da greve de fome - isso foi uma coisa que me tocou imenso. Quis mostrar também ao público a simpatia que ele gerou. 

[Sobre a questão ideológica, Martina Gedeck considera que, como comunista, Ulrike acreditava na justiça e acreditava que o grupo iria fazer uma revolução. Mas nota que os Baader-Meinhof não tinham planos claros, até porque nunca os escreveram. "Se aquilo tivesse funcionado, não sei o que teria acontecido. O grupo era muito dividido, caótico. Eram claros quanto à teoria, não quanto à prática. Queriam fazer qualquer coisa muito forte, queriam ser melhores que os pais."]

Disse que queria fazer este filme para os seus filhos, não para a sua geração que tem opiniões muito diferentes e controversas sobre os Baader-Meinhof. O seu filme tem tese?
Isso é qualquer coisa que esperava: que o filme tocasse os meus filhos que são completamente apolíticos. Há muitas coisas que a Ulrike diz no princípio que ainda continuam a ser verdade, quando fala sobre o que é a resistência, o que é protesto, sobre a ideia de que nada tem que ser como é, de que tudo muda, de tudo o que é criado pelo homem pode ser mudado pelo homem. Os meus filhos apanharam essa ideia. Queria fazer um filme em que se percebesse que sim, que podemos mudar as coisas. Só que neste caso é errado, torna-se uma tragédia - o filme torna-se uma tragédia na segunda parte. Tudo no primeiro diálogo entre Gudrun e Ulrike é bom. Quando Ulrike diz: "Não aceito que nada pode ser feito. Não somos como os nossos pais que não ofereceram resistência, não foram dizer o que pensavam. Temos que fazer qualquer coisa, não o fazer é um crime." São grandes frases e acho que os meus filhos podem aprender coisas daí.

Viu outros filmes sobre os Baader-Meinhof, como "Alemanha no Outono" [um filme em episódios, em que uma série de cineastas, como Fassbinder, Alexander Kluge, Edgar Reitz ou Volker Schlöndorff, tiram o retrato à Alemanha do seu tempo - estávamos em 1978]?
É muito datado... A única parte boa é de Fassbinder, em que ele está no seu apartamento, a beber, a falar com a mãe dele, está completamente a revelar-se ao público - e vê-se o conflito entre duas gerações. Há alguns filmes sobre os Baader-Meinhof, mas nunca tentam mostrar a ligação dos acontecimentos nesses dez anos.

Têm aparecido uma série de filmes que olham para o passado alemão, como o seu, "A Queda" e "A Vida dos Outros". Ajudam a redefinir a história alemã?
Na Alemanha há uma necessidade de saber. Esta parte da História nem sequer estava no currículo das escolas na Alemanha. Como é que é possível que os estudantes não saibam nada sobre estes dez anos? Este filme abriu alguma discussão e gerou interesse. Os meus filhos estavam perplexos, como é que isto aconteceu? Sim, acho que ajuda.
Como é que os alemães lidam com este momento particular? Há muitas coisas que são postas em cima da mesa mas há muita coisa que se põe debaixo do tapete. A Alemanha não tem muita tradição de falar, os meus pais nunca falaram da II Guerra.

O facto de simpatizar com a Ulrike...
...por momentos.

Mas admitiu que ficava com ela.
Sim, que a tentava compreender.

... não teme que possa ser visto como justificação do terrorismo?
Bruno Ganz disse-o muito claramente. Não se trata de o justificar. Para lutar contra o terrorismo tem que se perceber o que o motiva. E tem que se mudar a situação política, porque de outra forma o terrorismo continua. O terrorismo existe porque existem determinadas condições políticas. O que tento mostrar é o que os motivou, quais foram as razões deles. Não se trata mesmo de simpatizar com o terrorismo.

17.5.09

Dia das Letras Galegas: impressionante manifestação hoje em Santiago de Compostela em defesa do galego



O Dia das Letras Galegas é hoje assinalado por toda a Galiza, e como acontece cada ano é dedicado a uma figura de relevo da cultura local. Desta vez a escolha da Academia da Língua Galega recaiu no escritor, ensaísta e tradutor Ramón Piñero (nasceu em Láncara em 1915, e morreu em Santiago em 1990) e que influenciou as sucessivas gerações galeguistas do pós-guerra, tendo assumido a resistência cultural à ditadura franquista. Co-fundou a editorial Galáxia e foi o primeiro presidente do Conselho da Cultura Galega, tendo os seus trabalhos constituído uma contribuição insubstituível para a normalização do galego.


Entretanto a Mesa para a Normalização Linguística convocou para Santiago de Compostela uma grande manifestação nacional em defesa da língua galega e contra o bilinguismo que o governo espanhol pretende impor. O monolinguismo é o único caminho para defender o galego, pois o bilinguismo levará à morte do galego. É por isso que o dia 17 de Maio é dia de luta, luta pela língua de Rosália e da dignidade de todo um povo.

Para além da manifestação hoje pela manhã em Compostela, múltiplas iniciativas em defesa da língua foram organizadas para estes dias e algumas delas se prolongarão pelas próximas semanas. Por exemplo, o
Centro Social Madia Leva! organiza o Mês da Língua que terá lugar de 17 de Maio, dia das Letras Galegas, a 10 de Junho, dia de Camões, com um mês carregado de actividades reivindicativas, lúdicas e formativas com a mesma convição de Castelao quando afirmava: “A nossa língua é extensa e útil, porque com pequenas variantes se fala no Brasil, em Portugal e nas colónias portuguesas”.


A REVOLTA DAS LETRAS foi outra acção realizada na véspera do dia 17 de Maio e que consistiu na leitura de poesia pelas ruas, praças e centros comerciais pela voz de Antón Lopo, Oriana Méndez, Estevo Creus ou Xiana Árias, que se completou com um concerto de Current 93 à noite


REDE DE BLOGUES EM DEFESA DA LÍNGUA GALEGA
Entretanto, foi criada uma rede de blogues em defesa da língua galega, quando se comemora o dia das Letras Galegas. A incitiva partiu de alguns blogues mas conta já com a desão de mais de 210 blogues. Nesta acção conjunta os participantes comprometeram-se a combater a ignorância através da poesia, e para tal inseriram nos respectivos blogues quatro versos de Da vella roseira, de Victoriano Taibo.

O galego que non fala
Na lingua da súa terraN
on sabe o que ten de seu
Nin é merecente dela.
("Da Vella Roseira", Victoriano Taibo)


Comprometem-se igualmenta a aderir ao "Manifesto pola convivencia lingüística e a igualdade de dereitos para o galego", promovido por «A Mesa pola Normalización Linguística»
Finalmente todos o blogues aderentes inserirão uma mensagem sob o título «Poesia contra a ignorância» que terá um texto do seguinte poema de Celso Emílio Ferrero (Longa Noite de Pedra)

DEITADO FRENTE Ó MAR...

Lingua proletaria do meu pobo
eu faloa porque si, porque me gusta
porque me peta e quero e dame a gana
porque me sae de dentro, alá do fondo
dunha tristura aceda que me abrangue
ó ver tantos patufos desleigados,
pequenos mequetrefes sen raíces
que ó pór a garabata xa non saben
afirmarse no amor dos devanceiros,
fala-la fala nai,
a fala dos abós que temos mortos,
e ser, co rostro erguido,
mariñeiros, labregos da linguaxe,
remo e arado, proa e rella sempre.
Eu faloa porque si, porque me gusta
e quero estar cos meus, coa xente que sufren longo
unha historia contada noutra lingua.
Non falo prós soberbios,
non falo prós ruíns e poderosos,
non falo prós finchados,
non falo prós estupidos,
non falo prós valeiros,
que falo prós que aguantan rexamente
mentiras e inxusticias de cotío;
prós que súan e choran
un pranto cotián de volvoretas,
de lume e vento sobre os ollos núos.
Eu non podo arredar as miñas verbas de
tódolos que sufren neste mundo.
E ti vives no mundo, terra miña,
berce da miña estirpe,
Galicia, doce mágoa das Españas,
deitada rente ó mar, ise camiño...






Os blogues que promoveram a criação desta rede:

Contradiscurso 3.0 - Xabier Pérez Igrexas.
Sempre en Galiza - Xacobe Abel Fernández
O caderno do Silvio - Silvio Falcón.
Galiza Subversiva - Silvia Bermúdez Pérez.
O do Alberte - Alberte Mera

Blogues aderentes:

Contradiscurso 3.0 - Xabier Pérez Igrexas.
Selva de Esmelle
Sempre en Galiza - Xacobe Abel Fernández
O caderno do Silvio - Silvio Falcón.
Galiza Subversiva - Silvia Bermúdez Pérez.
O do Alberte - Alberte Mera.
Chascarrillo Indiscriminado -Diego Priegue Ferreiro
Pinghas
Cousas de Imeneo
A botica da expresión
Moderno de Merda - Gustavo Harvey
Baiona Consciente
De mares, portos e portas - Pedro Silva, goretoxo.
A fiestra de masoucos
Galego de seu
Bos e xenerosos
A xaneira
VDF-Blog
[Ex professo]
Infancia, comunicación, consumo - Jose Piñeiro.
O frasco das esencias
Meis, caderno de bitácora
Sempre en Galiza - Jesús Calvo Pita
Lucensismo e outros males
Que vida de porquiño!
Eu e Galiza
Barcelona Atlántica
S.O.S Pontedeume ¡Denuncia!
Il dolce far niente - Estevo
O rexurdir de Pontedeume
Festas de Pontedeume e concello
As ideas non se matan
Anacos de tempo
Galegolandia - Omouxoasexante
Asennadas - á paixón
Que che vou contar... - Tonio Castro
Zerovacas - Marcos S. Pérez
Blogue da Sección sindical da CIG en EuroceN
A torre da derrotA - Alberte Álvarez Gil
OiaCeive (O Blog onde pode opinar sobre o concello de Oia)
Gondomar Ceive
Ouriceira - Xabre
Nygardsvej
Tiralle do aire - Donato Lorenzo López
Mensaxe nunha botella - Xoán Díaz
Cabaret Voltaire - Jaureguizar
Ratibron - Iván Paz Taboada
O Avisador filintista - Xiao Roel
Ortigueira sostible - Colectivo Ortigueira Sostible
Travesías Arcanas - Manel Villar Fraga
Diccionarios de Galego - Varios
Caderno de Lingua - Román Cerqueiro Landín
Beliscos Pequenos - Besbe
Kiko Da Silva - Kiko Da Silva (debuxante)
Revista Retranca
BD Banda
Clube Atletismo Tui
Um galego na corte do rei gnu - António Mira
Galêzio - Galêzio Rodriguez Ferreira
Vila Velha de Castelo -Roi Loureiro Castelo
Galego é Português - Ricardo Windsor Aveiro
Paidovento
A profa
Morraceira
Violencia de Xénero
Ferradura en tránsito - X.M. Eyré
Mencía
Calidonia
TIC - José Alberto Armada Rodríguez
As miñas clases con TIC no Terceiro Ciclo de Primaria - José Alberto Armada Rodríguez
A COVA CÉLTIGA - Bardo do Vinho
Dor na retina - Oko
Karkeixa
Polo meu carreiro - Pablo Morán Fraga
El toupo que fuza
Cousas do Iago - Iago Varela Martínez
Galiza Nova de Cabanas
Galisvorg
O blogue Prosciutto Mourente
Emercindo - Emerci
A gaivota - IES Monte Carrasco
CCCP
Revolta da Freixa - Aula de lingua galega e literatura
En galego 3.0 - Xosé Blanco Alborés
A Conxura dos Desexos
Cristinha
Caderno Xeral - AS-PG
Son de poeta - ENL do IES David Buján de Cambre
SNL Terra de Melide
Galiza Sosego (GzS)
Galicia Profunda
Investigando o novo Imperialismo - Alexandre Leite (Portugal)
Brétemas - Manolo Bragado
Nas Terras de Pondal
A Cova do Raposo
Chiringhito Blog
Oquetencutenmedo
Galiza - Israel
O Porto dos Escravos - Mario Regueira
Rei de Copas - Xurxo Sierra Veloso
Proxecto Q - Daniel Landesa
Irmandade Secreta dos Devoradores de Libros - Blogue Colectivo
Chove en Ningures - Francisco Castiñeira
A estrela solitaria - Maghoi
Sen silencios - Alberte Momán
A tola do monte
Aquam Latam -Manuel Busto Galego
A Senra
A Ponte Vella
Ourizos e chícaros
Confraría da Mercé
Acuática -Marta Dacosta
Elos - Blogue Colectivo
Eu tamén navegar - Silvia Muiño
Balcón de Soños
Cartafol do Mandeo - Henrique Del Río
Xabier P. Docampo
Músicas da Ulla
Impostura de fumador
Loubanadas
Trasalba - Manuel del Rio
Blogue do BNG de Xinzo da Limia
A tropa de Santa Cruz de Viana
Chantada Nova
Abellonenia - Xesús Manuel Marcos
As ovellas eléctricas - Saúl Rivas
Leo e os seus
"Eu son eu e ti es ti"- Anxo Cruxens
A nosa terra esquecida
As crónicas de Alfredinho
Castinheiras
O petroglifo - Xosé Ramón Suárez Ordóñez
Aula Galicia
Blog de Graba - Martiño Novo Canda
Boedense
O café das letras - Sabela González Panizo
Retallos - Fiona
Edelmiro Silveira
Carmela Soprano
Basi
Historias Eléctricas - Blogue Colectivo
Do alto da miña gávea
Escritas e falares da nossa língua
Glosario Toponímico - Galiza, Portugal e Brasil
Testemunhocular
Toponimia galego-portuguesa e brasileira
Folieiro
Farenhait 451 - Blogue Colectivo do IES Pintor Colmeiro de Silleda
A Lontra Tremente
Galiza Nova - Culleredo
Artitris (ou a visión mugardoscéntrica do universo)
Brais Zas
Speak Galician - Francisco Porto
Embaixada Galega da Cultura
Nova Galiza
Introterrestres - Anxo Fariña
Os Megatoxos - Anxo Fariña
A Torre - Paderne Allariz
Blogue de Normalización Lingüística do Concello de Cerceda.
Bico da lúa / Fantasía 4
O enigma Albixoi
Charanga Xente Nova
Logio
Olladagalega
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Dende a Periferia - Luz Cures
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Santo 2000
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Pedro Brandariz - Cómico
Além da linha inimiga
Augas Ceives - Xornal Dixital
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O levantador de Minas - Alfredo Ferreiro
Programa radiofónico Pita Pousa
Insurxente
Memórias dum esquelete
O cadáver do espello
Crestas e imperdibles
Blogue dos Representantes do Alunado da Facultade de CC da Educación da USC
Ovella que berra...
Seso Durán
O blog de León
Lalín e Terras do Deza
O recuncho troiteiro
Cousas dun gaiteiro
Meu Pradolongo - Blogue oficial do filme
O anho académico
A Randeeira (O retorno do alieníxena)
Sión e as terras santas
Dilaida
Marisol Aira Rey
Roots rock reggae
Parrillada Randulfe: chegar e encher
Arelas de aquelar
Movidillas - Blogue colectivo
Quasar
Xornalismo consciente
Cen mil derrotas
Como recordo...
Asociación Cultural Garipano: Contra a definición do "gallego" no DRAE Limiar de galego
Consultar:

http://www.vieiros.com/especialDiaDasLetras09/



Manifestação em Santiago de Compostela no Dia das Letras Galegas 2009
Aspecto da Praza da Quintana en Santiago na manifestación do Día das Letras Galegas. 17 de maio de 2009. Canta Mercedes Peón









V Encontro Internacional de Narração Oral ( 22 e 23 de Maio na Biblioteca Pública de Évora)


Realiza-se nos próximos dias 22 e 23 de Maio, na Biblioteca Pública de Évora, o V Encontro Internacional de Narração Oral.

O Encontro, numa organização conjunta da Biblioteca Pública de Évora e do
Grupo Trimagisto, contará na sua sessão de abertura com as intervenções de Cláudia Carvalho (Brasil) e Patrícia Amaral (Portugal).


Local:
Largo Conde de Vila Flor , em Évora
Tel.: 266 769 330 / E-mail: bpevora@bpe.pt


Dia Internacional contra a Homofobia (17 de Maio) e debate contra o racismo, o machismo, a homofobia e a violência doméstica (dia 20)

O Dia Internacional contra a Homofobia visa recordar o marco histórico onde a Homossexualidade foi retirada da classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 17 de maio de 1990, oficialmente declarado em 1992.


O dia 17 de Maio constituiu-se no “Dia Internacional Contra a Homofobia” em virtude da retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, consequência da Assembleia Geral da OMS, realizada nesta data no ano de 1990. Esta data vem afirmar – e abarcar – a mutação de valores da sociedade judaico-cristã a qual já teve a homossexualidade como pecado, crime e doença. Essa conquista e a especial atenção à homofobia é o paradigma a ser inserido na, ainda, heteronormativa sociedade que impõe comportamentos, sufocando a diversidade sexual. A importância de se determinar um marco histórico para o combate a homofobia tem em sua essência dar visibilidade ao movimento que visa a promoção e defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, bem como, fomentar políticas públicas, criar ações concretas que proporcionem a pulverização das informações que compreendem a realidade deste segmento da população. Entendemos que a informação é o real (e salutar) elo que pode vir formar uma nova realidade material de mudança, pois é através do fim da obscuridade que uma sociedade estrutura-se com princípios que impedem a intolerância e permitem a aceitação, a inserção e o respeito ao próximo em seu mais alto grau de cidadania. A determinação de estereótipos, de padrões arcaicos que já não coadunam com o século XXI persiste, e é neste momento que marcos como o dia 17 de Maio precisa constituir-se em pausas necessárias de reflexão com o intuito de sedimentar uma nova postura evitando tratamentos desiguais, os quais todos os dias transparecem em violência nas ruas, perante às travestis e transexuais trabalhadoras do sexo, em adolescentes vítimas bullying nas escolas, discriminações em locais de trabalho, e as mais variadas formas de violência físicas e morais, que ainda caracterizam e provam que a falta de informação é o objeto propulsor na luta pelo combate a Homofobia, e que o dia 17 de Maio não seja apenas uma data no calendário LGBT, e sim, um momento de percepção de mudanças de toda a sociedade.

Ontem, na véspera do Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, a associação não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais organizou o lançamento da obra “Homossexualidades” – uma psicologia entre ser, pertencer e participar, da autoria de Nuno Santos Carneiro, no Galeria Bar Santa Clara, em Coimbra.

A apresentahomossexuais” em Portugal, a partir de um estudo empírico realizado junto de gays e lésbicas portugueses: sem nunca abandonar o rigor científico, a investigação demonstra com clareza a discriminação a que foram submetidos os sujeitos do estudo e constitui-se como “grito de libertação”, ao reclamar uma “cidadania de amor igual”.
Daniel Sampaio, Professor Catedrático de Psiquiatria e Saúde Mental ção esteve a cargo de Cecília MacDowell dos Santos (investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e comentário de Paulo Jorge Vieira (presidente da não te prives).

As aspas do título deste livro de Nuno Carneiro como que traduzem as dificuldades e imprecisões de todos os debates em redor do tema da orientação sexual. O livro de Nuno Carneiro inicia-se com a ligação entre o tema das “homossexulidades” e as questões da cidadania, demonstrando como o termo gay e lésbica se revelam emancipadores e se inscrevem no território das identidades e não das patologias, encerrando a primeira parte com a análise do desenvolvimento psicológico nos contextos “opressivos” em que ocorreram. A segunda parte ilustra algumas vivências “




Afinal, as polícias democráticas também violam os direitos humanos...

Polícia democrática russa reprimiu ontem (dia 16 de Maio) uma manifestação de homossexuais


Repressão policial na mui democrática Rússia contra manifestação de homossexuais russos




OpusGay organiza eventos contra a Discriminação


São diversos eventos que começam a 18 e terminam a 25 e assinalam o dia internacional contra a homofobia.
Na quarta-feira, 20 de Maio pelas 21 horas está marcado a realização de um debate intitulado "Contra o Racismo, o Machismo, a Homofobia e a Violência Doméstica - Pelos Direitos Humanos", na Biblioteca Museu República e Resistência.


Debate Público ( 20 de Maio)
CONTRA O RACISMO,O MACHISMO, A HOMOFOBIAE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Pelos Direitos Humanos!
Com a presença de
MOISÉS ESPÍRITO SANTO
Sociólogo, Professor Universitário
ANTÓNIO ALTE PINHO
Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento
ACEDANTÓNIO ALVES
Colectivo Mumia Abu-Jamal CMA-J
ANTÓNIO SERZEDELO
OPUS GAY Associação
CHULLAGE
Músico, Sociólogo
NÍDIA ABREU
Cooperativa PELO SONHO É QUE VAMOS





PRÓXIMOS EVENTOS de INTERESSE:



SeminárioA (in)visibilidade da homossexualidade na PSP
O início de uma longa caminhada
Data: 30 de Maio, pelas 22h00Local: Pinguim Café, Rua de Belmonte, 67 - Porto Organização: Grupo de Trabalho Identidade xy/SUP (Sindicato Unificado da PSP)



Marcha do Orgulho LGBT em LisboaSábado, 20 Junho

Arraial Pride 2009Sábado, 27 Junho 16:00 / 6:00 - Torre de Belém

Marcha do Orgulho LGBT no PortoSábado, 11 Julho



Justiça de Proximidade: uma promessa de cidadania (Seminário integrado no Dijus, Diálogos interdisciplinares sobre justiça, no CES, em Coimbra)

Programa de Seminários - Diálogos Interdisciplinares sobre Justiça (Dijus)
Justiça de Proximidade: Uma promessa de cidadania

18 de Maio de 2009, às 17:30, na Sala de Seminários do CES

Oradores
Domingos Soares Farinho – Director do Gabinete de Resolução Alternativa de Litígios
Daniel Andrade – Advogado
Isabel Afonso – Directora do Centro de Informação do Consumo e Arbitragem do Porto
Jaime Cardona Ferreira - Conselheiro Presidente do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz (a confirmar)
Moderador – João Pedroso (CES)
Comentador – Sara Araújo (CES)


Entrada livre


Resumo
Num momento em que os tribunais judiciais enfrentam sérias dificuldades, mostrando-se incapazes de enfrentarem sozinhos a tarefa de administrar a justiça, o debate acerca das diversas formas de justiça extrajudicial é pertinente. Se sempre existiram instâncias de resolução de conflitos de natureza não judicial, com formas e significados sociais e políticos muito diversificados, hoje tendem a ser reconhecidas e incentivadas. Neste seminário DIJUS pretende-se discutir o papel dessas instâncias que vêm assumindo designações tão diferenciadas como «justiça informal», «justiça de proximidade», «justiça popular» ou «meios alternativos de resolução de conflitos» na promoção do acesso à justiça dos cidadãos. A ideia que subjaz a estes diferentes conceitos e às diversas formas de justiça a que se reportam é a de que a justiça centralizada no Estado, burocrática, hierarquizada, profissionalizada e assente no direito estatal não é um modelo único e universal.
Pretende-se, assim, através da reflexão teórica, da investigação científica e da experiência concreta dos profissionais, reflectir sobre esses outros modelos de resolução de conflitos, avaliando se tendem a proporcionar uma justiça efectivamente mais próxima, mais democrática, promotora de cidadania ou, pelo contrário, uma justiça de segunda, reprodutora das desigualdades sociais.

Apresentação do Projecto Dijus

É um programa de seminários sobre as relações de (in)compreensão entre o discurso jurídico e o(s) discurso(s) de outras ciências. Através da gravação destes diálogos pretender-se-á, no fim do Projecto, através da análise de conteúdo, analisar as convergências e as divergências dos saberes, dos discursos e do modo como estes são “traduzidos” e usados na ocultação/desocultação de factos e na construção de uma verdade que seja apreendida e reconhecida pelo sistema judicial.

Este Projecto de Investigação/Programa de Seminários será composto, numa primeira fase, por doze seminários, a realizar até ao final de 2009, com a participação de profissionais e investigadores provenientes dos diversos saberes e disciplinas relacionados com a administração da justiça, desde a medicina às ciências da gestão, e da psiquiatria e psicologia ao serviço social.

A noite da Chalupa (hoje, 17 de Maio, às 22h. no bar-livraria Gato Vadio)

Uma noite domingueira, cujo nome surgiu de um encontro de palavras equivocado entre a famosa cachupa de Cabo Verde e a imaginação naive de uma vadia.
Assim nasceu esta ideia, este espaço que se pretende que seja aberto à criação, à possibilidade de ir humanamente para além das formalidades conceituais esperadas (ai, que sono...) de uma tradicional noite de poesia.
E porque com a chalupa pensamos em comer (mesmo com a palavra do avesso) também haverá sempre uma delícia à fruição - feita pelos vadios, claro! Todos sabemos que o e espírito funciona melhor depois de satisfeitos os prazeres da carne...

1ª Sessão - Domingo, dia 17 de Maio, 22h no Gato Vadio
Rua do Rosário, 281 -
O Sonho

com textos de:
José Maria Vieira Mendes
Jean Genet
Anton Tchékhov
Eugene O'Neill
Lucien Lambert
Arthur Schnitzler
Allen Ginsberg
D.H. Lawrence
Emily Brontë
William Shakespeare
Fernando Pessoa
Vinicius de Morais
Milan Kundera
Teolinda Gersão


E vozes de:

Artur Silva
Rita Figueiredo
Virgínia Silva

(membros do grupo de teatro A Vintena Vadia:
http://vintenavadia.blogspot.com )

Extensão do festival Indie Lisboa 09 no Porto ( de 19 a 23 de Maio no bar Plano B)

http://indielisboanoporto.blogspot.com/

http://www.indielisboa.com/

www.planobporto.com/index.php?opcao=2&tipo=5

Plano B
Rua Cândido dos Reis nº 30
(aos Clérigos)
geral@planobporto.com

Clicar por cima da imagem para ampliar e ler em detalhe o programa


Jornada europeia pelos direitos dos/as Imigrantes ( 17 de Maio, concentração às 15h. no Martim Moniz, Lisboa)






Jornada Europeia pelos direitos dos/as Imigrantes

17 de Maio, pelas 15h, no Martim Moniz


Dia 17 de Maio, um pouco por toda a Europa – em países como a França, Itália, Luxemburgo, Hungria, estado Espanhol (Madrid; Murcia, Galiza, País Basco) – vão se realizar uma série de iniciativas de contestação às políticas de imigração que têm sido implementadas na União Europeia. Uma iniciativa de uma ampla rede de organizações, Pontes e não Muros, cujo manifesto, a ser enviado aos/às candidatos/as às eleições europeias, poderá ser consultado e subscrito (para organizações) em
http://www.despontspasdesmurs.org/


A União Europeia continua encerrada numa visão repressiva, eurocêntrica e redutora das migrações. O controlo das fronteiras e a perseguição dos/as imigrantes indocumentados/as, tornaram-se as palavras de ordem das políticas migratórias na EU, como bem o demonstram a Directiva das Expulsões e o Pacto Sarkozy.


Em tempo de crise, o/a imigrante tornou-se um bode expiatório, uma receita populista, conveniente para atrair votos e fazer os votantes esquecer os falhanços das políticas económicas e sociais.

Mas nós rejeitamos esta visão do país e da Europa:

* Porque contestamos estas as políticas que têm alimentado a migração clandestina e o tráfico humano, e um contingente de mão-de-obra desprovida de direitos, descartável, vulnerável perante a exploração laboral;
* Porque rejeitamos a consequente guetização de que têm sido alvo os/as migrantes e seus filhos/as;
* Porque estamos cansados/as da política do bode expiatório;
* Porque queremos combater a sério a xenofobia.

Em Portugal, domingo, dia 17, 15H, MARTIM MONIZ, também vamos DIZER NÃO À EUROPA DA VERGONHA:

* Pela regularização dos/as indocumentados/as;
* Pelo direito de voto;
* Contra a Directiva das Expulsões e o Pacto Sarkozy;
* Contra a xenofobia e a política do bode expiatório;.

PORQUE COM DIREITOS IGUAIS TODOS GANHAMOS.