Um blogue sobre os movimentos sociais, a ecologia, a contra-cultura, os livros, com uma perspectiva crítica sobre todas as formas de poder (económico, político, etc)
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22.5.10
Cantiga D'um Marginal do Século XIX
Cantiga Dum Marginal do Século XIX Coz: Vitorino Composição: Vitorino
Não me pergunto onde vou Os caminhos nunca acabam Andorinhas de asa negra Só vivem enquanto voam
De polícia já estou farto Civil ou republicana De presidente de estado Bem fardado ou à paisana
Chapéu preto bem nos olhos Residente em parte incerta Trago bombinhas com mel E os sentidos sempre alerta
Da natureza nascemos Vivemos com a razão Vendo luas e não pago Imposto de transacção.